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Bolsonaro diz que Queiroga vai decretar 'fim da pandemia' no mês que vem

Já revelado por ministro da Saúde, o plano do governo é reduzir o status da Covid-19 no Brasil de pandemia para endemia, embora a Organização Mundial da Saúde (OMS) não tenha decidido nada nesse sentido

Por Eduardo Gayer. Colaborou Ilana Cardial/Estadão
Publicado em: 16.03.2022 às 18:09 Última atualização: 16.03.2022 às 18:10

O presidente da República, Jair Bolsonaro, afirmou em entrevista à TV Ponta Negra, afiliada do SBT no Rio Grande do Norte, que o ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, vai decretar o "fim da pandemia" por meio de uma portaria no início do mês que vem.

Presidente falou sobre a medida nesta quarta-feira (16)
Presidente falou sobre a medida nesta quarta-feira (16) Foto: Antonio Cruz/Agência Brasil
Já revelado por Queiroga, o plano do governo é reduzir o status da Covid-19 no Brasil de pandemia para endemia, embora a Organização Mundial da Saúde (OMS) não tenha decidido nada nesse sentido.

"Devemos, a partir do início do mês, com decisão do ministro da Saúde, colocar o fim da pandemia", disse Bolsonaro na entrevista. "Não se justifica mais todos esses cuidados no tocante ao vírus, praticamente acabou. Parece que acabamos a situação da pandemia", acrescentou.

OMS destaca aumento de casos no mundo

Nesta quarta-feira, em entrevista coletiva à imprensa, o diretor-geral da Organização Mundial da Saúde (OMS), Tedros Adhanom, disse que, depois de seis semanas de queda no número de casos, as infecções por Covid-19 estão subindo novamente pelo mundo, especialmente em partes da Ásia.

"Esses aumentos estão ocorrendo apesar das reduções nos testes em alguns países, o que significa que os casos que estamos vendo são apenas a ponta do iceberg. E sabemos que quando os casos sobem, as mortes também o fazem", afirmou Tedros Adhanom.

Ele disse haver altos níveis "inaceitáveis" da Covid-19 em diversos países, principalmente nos quais os níveis de vacinação entre a população suscetível são baixos.

Com cada nação lidando com desafios distintos, o diretor reforçou que "a pandemia não acabou".

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