Polícia prende segundo suspeito de matar ganhador da Mega-Sena em São Paulo
Trata-se de uma mulher transgênero de 24 anos, conhecida como Rebeca
A polícia prendeu uma segunda pessoa suspeita de envolvimento na morte de Jonas Lucas Alves Dias, de 55 anos, ganhador de R$ 47,1 milhões na Mega-Sena, em 2020, em Hortolândia, interior de São Paulo. Trata-se de uma mulher transgênero de 24 anos, conhecida como Rebeca. "Foi conduzida à carceragem da Delegacia Participativa de Piracicaba, onde permanece detida", informou a Secretaria da Segurança Pública (SSP) de São Paulo, em nota.
Ao Estadão, a Guarda Civil de Santa Bárbara D’Oeste apontou que uma terceira pessoa suspeita de envolvimento também foi presa e encaminhada para Piracicaba, onde o crime é investigado. Até a noite deste domingo (18), a informação, contudo, ainda não havia sido confirmada pela Polícia Civil.
A prisão ocorreu com o apoio da Guarda Civil de Santa Bárbara D’Oeste, município do interior paulista em que viviam os quatro investigados pelo crime. No sábado, dia 17, Rogério de Almeida Spínola, de 48 anos, já havia sido detido.
A investigação se baseou em imagens de diferentes câmeras de vigilância, que gravaram a abordagem e o momento em que os suspeitos foram ao banco com o cartão da vítima. Segundo a delegada Juliana Ricci, Dias foi rendido por volta das 6 horas da terça-feira, dia 13, em um local próximo de sua casa.
Dois veículos foram usados no crime, uma caminhonete S-10 prata e um Fiesta preto. O primeiro era dirigido por um rapaz de 22 anos, com passagens pela polícia por estelionato e receptação. O segundo, por um homem de 38 anos, sem antecedentes criminais.
