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Notícias | País VOOS TERÃO ATRASOS

Aeronautas rejeitam proposta de empresas e mantêm início de greve para esta segunda-feira

Entre as reivindicações do sindicato estão o aumento pelo INPC e adicional de 5% no salário para compensar perdas de 10% nos dois anos de pandemia. Não haverá cancelamento de decolagens, apenas atrasos, segundo corporação

Por Bruno Luiz/Estadão Conteúdo
Publicado em: 18.12.2022 às 20:17 Última atualização: 18.12.2022 às 22:12

Pilotos e comissários de bordo rejeitaram em assembleia neste domingo (18) a proposta feita por empresas aéreas e mantiveram o início da greve da categoria para esta segunda-feira (19).

Aeronautas mantêm greve marcada para esta segunda-feira (19)
Aeronautas mantêm greve marcada para esta segunda-feira (19) Foto: Agência Brasil
Segundo o Sindicato Nacional dos Aeronautas (SNA), 76,4% dos 5.767 participantes da reunião não aceitaram o acordo. As empresas propõem reajuste salarial pelo INPC, além de adicional de 0,5% para repor perdas inflacionárias, e a inclusão de uma cláusula na Convenção Coletiva de Trabalho que permita a compra de folgas dos tripulantes.

O sindicato reivindica que, além do aumento pelo INPC, o salário receba adicional de 5% para compensar perdas de 10% nos dois anos de pandemia. Os trabalhadores também exigem que as empresas respeitem as escalas de folga dos tripulantes e não programem jornadas de trabalho de mais de 3 horas em solo entre duas etapas de voo. As reivindicações são baseadas no alto valor das passagens aéreas e na melhora da situação financeira das empresas, de acordo com o SNA.


A entidade informa que a greve começará nesta segunda, com atraso dos voos programados para decolagem das 6 às 8 horas, nos aeroportos de Congonhas, Guarulhos, Galeão, Santos Dumont, Viracopos, Porto Alegre, Brasília, Confins e Fortaleza. Após o período, os voos terão partida nos horários normais.

Segundo o presidente do SNA, Henrique Hacklaender, não haverá cancelamento de decolagens. A dinâmica permitirá ao sindicato cumprir decisão do Tribunal Superior do Trabalho (TST), que determinou que 90% dos tripulantes permaneçam em atividade durante a greve.

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