CGU identifica pagamento indevido de quase R$ 2 bilhões em auxílios taxista e caminhoneiro
Benefícios foram instituídos em meio à pandemia da Covid-19 pelo ex-presidente Jair Bolsonaro
A Controladoria-Geral da União concluiu duas auditorias sobre os auxílios caminhoneiro e taxista, instituídos em meio à pandemia da Covid-19 pelo governo Jair Bolsonaro, e identificou potencial pagamento indevido de quase R$ 2 bilhões - R$ 582,8 milhões referentes ao auxílio aos Transportadores Autônomos de Carga; e R$ 1,395 bilhões referentes ao benefício para taxistas.
Os resultados das apurações conduzidas pela CGU foram divulgados nesta sexta-feira, 2. O órgão analisou os auxílios concedidos entre julho e dezembro de 2022 para ?enfrentamento do estado de emergência decorrente da elevação extraordinária e imprevisível do preço do petróleo, combustíveis e seus derivados e dos impactos sociais deles decorrentes?. Os benefícios foram pagos em parcelas mensais de R$ 1.000,00.
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Auditorias da Controladoria-Geral da União dizem que prejuízo sob suspeita está ligado a beneficiários que não cumpriam critérios de elegibilidade para o recebimento e a potenciais falhas em controles internos na operacionalização dos programas
Já quanto ao auxílio taxista, a auditoria encontrou inconsistências em 75% dos benefícios - R$ 1,8 bi - concedidos a 78% dos inscritos no programa - 314.025. A CGU viu potenciais falhas em controles internos na operacionalização do programa.