DIA DE SANTO ANTÔNIO: Entenda a história do Santo Casamenteiro

O dia de Santo Antônio é celebrado nesta terça-feira (13), sendo um dia comemorado com muita devoção pelos católicos e na religião Umbanda, na qual é representado pelo orixá Exu. Muito presente na cultura brasileira, principalmente por meio de rituais e simpatias para atrair um grande amor na vida dos solteiros.

Crenças que passaram por todas as gerações, com simpatias como: virar o santo de cabeça para baixo ou, ainda, comer o bolo de Santo Antônio esperando encontrar uma medalha que, se encontrada, trará o par perfeito.

A história da devoção começou na Europa, quando uma moça que não tinha o dote suficiente para conseguir um parceiro de vida, pediu para que o santo concedesse o seu desejo. 

Ajoelhada aos pés da imagem de Santo Antônio – pediu com fé a ajuda do Santo que, milagrosamente, lhe entregou um bilhete e disse para procurar um determinado comerciante. O bilhete dizia que o comerciante desse à moça moedas de prata equivalentes ao peso do papel.

Obviamente, o homem não se importou, achando que o peso daquele bilhete era insignificante. Mas, para sua surpresa, foram necessários 400 escudos de prata para que a balança atingisse o equilíbrio. Nesse momento, o comerciante se lembrou que outrora havia prometido 400 escudos de prata ao santo e nunca havia cumprido a promessa.

Santo Antônio haveria fazer a cobrança daquele modo. A jovem moça pôde, assim, casar-se de acordo com o costume da época e, a partir daí, Santo Antônio recebeu – entre outras atribuições – a de “O Santo Casamenteiro”, especialmente entre os brasileiros.

Quem foi Santo Antônio

Nascido em Lisboa em 1195, Fernando Bulhões, como fora batizado, era um frade franciscano que viveu durante a maior parte de sua vida em Pádua, na Itália.

Em um primeiro momento, foi apenas um frade que limpava corredores e fazia serviços gerais. Depois, descobriu o dom de pregação, evangelho e meditação.

Ele é chamado de Doutor pela Igreja, pois contribuiu para o amadurecimento da fé por meio de suas pregações e escritos.

Ele vivia de maneira intensa as suas ações e momentos importantes na vida cristã. Desde novo, sentia vontade de seguir a vida religiosa. Entrou para os "agostinianos" em um convento, em Coimbra.

Após essa passagem, decidiu ir para Marrocos com o desejo de se tornar mártir e, entre uma viagem e outra, contraiu malária e adoeceu rapidamente.

Contudo, o santo somente morreu em 13 de junho de 1231 em Pádua. Ele foi canonizado aos 30 de maio de 1232.

Celebrações 

O dia é celebrado com festas e missas por todo o Brasil. Em Porto Alegre, é realizada uma programação com procissões, distribuição de pãezinhos, almoços, apresentações artísticas e chás da tarde nas igrejas e fundações voltadas a festividade.

Com informações de G1 e Jornal NH