Os desdobramentos da cassação do agora ex-prefeito de Lindolfo Collor, Wiliam Winck (PP), seguem movimentando a política local. O afastamento ocorreu na noite de sexta-feira (1º) quando foi concluído julgamento do processo de impeachment que respondia o progressista, por gastos acima do limite com folha de pagamento e falta de repasse do duodécimo à Câmara, que resultou na perda de seu mandato. Desde então, o Executivo é comandado por Gilmar de Quadros (PT), que era vice-prefeito da cidade.
Nesta segunda-feira (4), Winck participou do programa Ponto e Contraponto, na Rádio ABC, e voltou a dizer que recorrerá do afastamento na Justiça. Enquanto o ex-prefeito concedia a entrevista em Novo Hamburgo, os cargos de confiança nomeados pelo progressista se dirigiam à prefeitura de Lindolfo Collor, onde lá encaminharam pedidos de exoneração.
Para Winck, a medida representa um sinal de lealdade mostrado por sua equipe. “Ninguém faz nada sozinho. Um prefeito precisa ter um time para trabalhar. E considero esta uma atitude nobre das pessoas que fizeram parte do nosso governo”, afirmou.