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Notícias | Região Lindolfo Collor

Após cassação, CCs do ex-prefeito Wiliam Winck pedem exoneração coletiva

Progressista participou do programa Ponto e Contraponto, na Rádio ABC, na manhã desta segunda-feira

Por João Victor Torres
Publicado em: 04.11.2019 às 10:31 Última atualização: 04.11.2019 às 10:36

Ex-procurador Luís Gustavo Fortes foi um dos cargos a pedir exoneração nesta segunda-feira (4) Foto: Divulgação
Os desdobramentos da cassação do agora ex-prefeito de Lindolfo Collor, Wiliam Winck (PP), seguem movimentando a política local. O afastamento ocorreu na noite de sexta-feira (1º) quando foi concluído julgamento do processo de impeachment que respondia o progressista, por gastos acima do limite com folha de pagamento e falta de repasse do duodécimo à Câmara, que resultou na perda de seu mandato. Desde então, o Executivo é comandado por Gilmar de Quadros (PT), que era vice-prefeito da cidade.

Wiliam Winck participou do programa Ponto e Contraponto, na Rádio ABC Foto: Juarez Machado/GES
Nesta segunda-feira (4), Winck participou do programa Ponto e Contraponto, na Rádio ABC, e voltou a dizer que recorrerá do afastamento na Justiça. Enquanto o ex-prefeito concedia a entrevista em Novo Hamburgo, os cargos de confiança nomeados pelo progressista se dirigiam à prefeitura de Lindolfo Collor, onde lá encaminharam pedidos de exoneração.

Para Winck, a medida representa um sinal de lealdade mostrado por sua equipe. “Ninguém faz nada sozinho. Um prefeito precisa ter um time para trabalhar. E considero esta uma atitude nobre das pessoas que fizeram parte do nosso governo”, afirmou.

O ex-procurador do município, o advogado Luís Gustavo Fortes, reiterou a tese de que Winck foi vítima de um golpe. “O prefeito não cometeu nenhum crime passível de cassação”, argumentou. A respeito da iniciativa do pedido de exoneração coletiva, que segundo Fortes, foi uma decisão tomada por 90% dos cargos de confiança – incluindo secretários e demais funções indicadas pelo progressista – passou pela discordância integral da equipe com o processo. “Nós jamais trabalharíamos com ele (novo prefeito)”, complementou o ex-procurador.

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