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Notícias | Região Educação em risco

Servidores estaduais se manifestam contrários ao Pacote de Reestruturação do Piratini

Professores estão reunidos na Praça da Matriz para definir em assembleia se greve começa na segunda-feira

Por Débora Ertel
Publicado em: 14.11.2019 às 12:04 Última atualização: 14.11.2019 às 12:11

Professores estão reunidos em assembleia na Praça da Matriz, em Porto Alegre Foto: Divulgação/Cpers

O Cpers/Sindicato deu início, às 11 horas desta quinta-feira (14), à assembleia geral que vai definir se o magistério gaúcho entra em greve a partir de segunda-feira (18). A mobilização é um protesto da categoria contra o pacote de projetos protocolados pelo Piratini na Assembleia ontem que reestruturam a administração estadual. "Eduardo Leite disse que não contribuímos com o pacote. Tu não pede para quem está sendo enforcado que contribua para o enforcamento. Não pede para o professor pagar o próprio salário. Não pede para o educador ajudar com a destruição e privatização da escola pública. O governador quer guerra. É greve que ele vai ter!", disse a presidente do Cpers Helenir Aguiar Schürer, a abertura da assembleia que ocorre Praça da Matriz, em Porto Alegre.

Já o Movimento Unificado dos Servidores Públicos do Rio Grande do Sul (MUS) divulgou um manifesto assinado por 66 organizações e entidades de servidores públicos do Estado contra o fim dos serviços públicos gratuitos. A nota diz que o pacote de projetos de Eduardo Leite é o "primeiro passo para exterminar os servidores e que o passo seguinte é inviabilizar os serviços públicos".
A nota critica o governo do Estado e diz que, ao contrário do que o Piratini afirma, de que 8% das receitas são para quitar a folha, o Tribunal de Contas do Estado aponta que o índice é de 53,99%. O MUS apresentou pedidos de informação ao governo questionando os valores. O movimento questiona ainda o motivo do pacote não sinalizar o combate à sonegação que, segundo a nota, retira dos cofres públicos mais de R$ 8 bilhões por ano.

O manifesto também diz que o pacote de Eduardo Leite deve ter efeitos sobre 72% dos servidores estaduais, que tem renda média de R$ 2;772,00. As entidades que defendem os militares também se manifestaram contrárias aos projetos, informando que na terça-feira deve ser realizado um encontro com a Secretaria Estadual de Segurança Pública para apresentar uma contraproposta.

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