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Notícias | Região Saúde

Hospital Universitário de Canoas é referência para tratamento do coronavírus no RS

Hospital consta na lista do Ministério da Saúde como uma das duas unidades hospitalares capacitadas para atender eventuais casos graves do novo coronavírus no Estado

Publicado em: 30.01.2020 às 20:18 Última atualização: 31.01.2020 às 12:16

Hospital é uma das duas unidades hospitalares capacitadas para receber casos graves de coronavírus Foto: Paulo Pires/ GES
Hospital Universitário de Canoas e o Hospital Nossa Senhora da Conceição, em Porto Alegre, são as duas unidades hospitalares capacitadas para atender eventuais casos graves do novo coronavírus no Estado. A lista foi divulgada pelo Ministério da Saúde. Ainda de acordo com o Ministério, o Brasil está preparado para prestar a assistência necessária à população, em eventual necessidade de um caso do novo coronavírus no país.

Esses locais foram escolhidos como medida preventiva pelos gestores locais por terem ampla capacidade de atendimento com profissionais especializados para situações de risco à saúde pública. A lista completa por estados pode ser consultada clicando aqui.

A medida faz parte da rotina de atualização dos protocolos e medidas de prevenção previstos no Plano de Contingência Nacional do Ministério da Saúde. Na última terça-feira (28), o ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta, solicitou a todos os estados do país que atualizassem os planos de contingência de acordo com a realidade local. Os estados e capitais do país têm até a próxima quinta-feira (6) para apresentarem os planos atualizados em reunião convocada pelo ministro da Saúde, em Brasília (DF).

Locais devem receber eventuais casos graves

Os eventuais pacientes com casos graves do novo coronavírus devem ser encaminhados aos hospitais de referência definidos pelos estados para isolamento e tratamento. Os casos suspeitos leves podem não necessitar de hospitalização e ser acompanhados pela Atenção Primária e instituídas medidas de precaução domiciliar. Porém, é necessário avaliar cada caso.

Os eventuais pacientes com casos graves do novo coronavírus devem ser encaminhados aos hospitais de referência definidos pelos estados para isolamento e tratamento. Os casos suspeitos leves podem não necessitar de hospitalização e ser acompanhados pela Atenção Primária e instituídas medidas de precaução domiciliar. Porém, é necessário avaliar cada caso.

Atualmente, se enquadram como caso suspeito do novo coronavírus, pacientes que apresentem febre e, pelo menos um sinal ou sintoma respiratório, como falta de ar, e tenham viajado para a China nos últimos 14 dias. Além disso, também podem ser considerados casos suspeitos, as pessoas com histórico de contato próximo com alguém que esteja com suspeita da doença; e também tenha tido contato próximo com caso confirmado do novo coronavírus.

Com essas características, a pessoa deve procurar a unidade de saúde mais próxima de casa e relatar os sintomas e histórico de viagem ou contato próximo com pessoa que esteve na China nos últimos 14 dias ao profissional de saúde. De imediato, se confirmada a suspeita, o profissional de saúde dará início às medidas previstas no plano de contingência para atendimento de caso suspeito do novo coronavírus, como colocação de máscara cirúrgica no paciente para evitar a transmissão da doença, além de isolamento deste na unidade de saúde.

Como é feito o exame

De acordo com o protocolo, o profissional de saúde deverá coletar duas amostras respiratórias, como saliva e secreções nasais para a realização de exames laboratoriais. As amostras devem ser encaminhadas com urgência para os Laboratórios Centrais de Saúde Pública (LACEN) de cada estado que farão exames para vírus respiratórios mais comuns, como Influenzas e Rhinovirus. Após resultado negativo desses exames, as amostras seguem para os laboratórios de referência para realização de análise de metagenômica, que identificará ou não o novo coronavírus. Os laboratórios de referência nacional são: Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz-RJ), Instituto Adolfo Lutz, em São Paulo, e Instituto Evandro Chagas (IEC), no Pará.

Apesar do cenário de alerta global, o secretário de Vigilância em Saúde do Ministério da Saúde, Wanderson de Oliveira, reforçou que o Brasil está preparado para atender situações de emergência e que os laboratórios centrais e de referência do Brasil estão aptos para realizar os testes e definir diagnósticos. “Temos laboratórios qualificados para os testes, capazes de olhar para eventos do passado como experiência para lidar com esse contexto epidemiológico. Temos total capacidade de responder à situação”, afirmou ao lembrar que o sistema de vigilância do Brasil é referência para outros países da América Latina.

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