Aproxima-se de 100 o número de municípios que já decretaram situação de emergência no Rio Grande do Sul devido a falta de chuva. Embora janeiro tenha sido um mês menos seco do que a média histórica e com chuvas irregulares, o mês de dezembro muito seco e com máximas que beiraram os 40°C com frequência, contribuíram para um cenário de estiagem, afetando o solo e, também, um cenário de caos para os agricultores, com lavouras castigadas.
Conforme o levantamento feito pela MetSul Meteorologia, os volumes de precipitação em janeiro não foram altos no Estado. Para fevereiro, a tendência é que não deve haver grande mudança, porém, cabe ressaltar que em haverá irregularidade espacial, ou seja: em algumas regiões cidades celebrarão volumes altos de chuva, enquanto em outras haverá escassez.
O norte e o noroeste gaúcho devem ter mais chuva do que as outras regiões, conforme a meteorologista Estael Sias. "A tendência, pela maioria dos modelos climáticos analisados pela MetSul, é de uma condição melhor na metade norte, que concentra a maior parte da soja gaúcha. Irregularidade segue, mas temporais isolados podem trazer chuva forte para alguns pontos aleatórios. Não há como dizer com antecedência a qual cidade ou bairro terá o benefício da chuva forte", falou.