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Notícias | Região Rota da praia

RS-118 passa por avanços e obra de duplicação chega a 87%

Duplicação da Rodovia Mario Quintana está dividida em três lotes

Por Priscila Carvalho
Publicado em: 06.03.2020 às 07:30 Última atualização: 06.03.2020 às 11:30

Viaduto sobre a Av. Theodomiro Porto da Fonseca, no km 3 Foto: Priscila Carvalho/GES-Especial
Rota de muitos que buscam as praias do litoral gaúcho neste verão, e também um dos principais caminhos de ligação entre cidades da região metropolitana, o governo do Estado divulgou na última semana, que a RS-118 está com 87% de sua duplicação concluída.

A obra se arrasta por mais de uma década, tendo sido paralisada por diversas vezes. No ano passado, os trabalhos que englobam os 21,5 quilômetros da rodovia foram retomados. "Quem passa pela RS-118 percebe nitidamente a velocidade dos serviços nesses últimos meses e o quanto o cenário mudou. É um conjunto de obras importantíssimo, que vai interligar a BR-116 e a free way e, assim, impulsionar o desenvolvimento econômico de municípios da Grande Porto Alegre, como Sapucaia do Sul, Esteio, Cachoeirinha e Gravataí.", colocou o secretário de Logística e Transportes, Juvir Costella.

Lotes

A duplicação foi dividida em três lotes e todos estão sendo executados, com porcentagem de conclusão diferente em cada um deles. O lote 1 abrange do quilômetro 11 ao 21 da via, na altura de Gravataí, e tem 88% concluído. Também em Gravataí, o lote 2 compreende os quilômetros 5 ao 11 e tem 95% de conclusão. Já do quilômetro 0 ao 5, em Sapucaia do Sul, está o trecho menos desenvolvido no momento, com 75% das obras executadas.

A volta do "atalho"

Antes de todos os transtornos das obras de duplicação na última década e também do perigo de trafegar em uma rodovia mal sinalizada, com poucos pontos de ultrapassagem e margens e acostamento com casas e pedestres, a RS-118 era chamada de o "atalho" para ir às praias, um acesso que encurtava o caminho para se chegar à free way. Muitos motoristas abandonaram este "atalho" que virou um verdadeiro rali em meio às obras. Mas, no último ano, com o avanço da duplicação em alguns pontos, a rodovia voltou a ser mais utilizada. Além do fato de encurtar em tempo o acesso à free way (são cerca de 20 a 30 minutos pela RS-118, tempo um pouco inferior à "volta" pela BR-290), tem a questão de economizar no pedágio (R$ 4,40 na ida e mais R$ 4,40 na volta ) e na quilometragem (cerca de 12km a menos pela 118), o que dá uma economia no consumo de combustível. Claro que pode haver o perigo de se pegar um trânsito mais lento, devido ao afunilamento da via em alguns pontos, mas o "atalho" é uma realidade. Só que esta viagem vale à pena somente de dia, com a luz do sol. À noite o "atalho" da 118 se torna perigoso devido à má sinalização e a falta de iluminação, problemas que certamente só será resolvidos coma conclusão da obra.

131 milhões oriundos de financiamento do BNDES foram investidos nessa última parte da obra.

O governador Eduardo Leite chegou a anunciar o desejo de concluir a obra no primeiro semestre de 2020, mas concordou com o prazo de conclusão para o final do ano dado pelo secretário de Logística e Transportes, Juvir Costella.

 

Etapas mais avançadas em Sapucaia

A retomada das obras na rodovia ocorreu em junho de 2019. Conforme o governo estadual, entre as próximas etapas da duplicação a serem entregues, as mais avançadas estão no município de Sapucaia do Sul: o viaduto sobre a Avenida Theodomiro Porto da Fonseca, entre os quilômetros 3,2 e 3,4, e as pontes sobre o arroio Sapucaia.

Obras foram retomadas em junho de 2019

A RS-118 tem sua duplicação aguardada há anos, em uma novela que já atravessa uma década. No governo Sartori as obras foram retomadas e mais de 300 endereços tiveram reintegração de posse pelo governo estadual no trecho sapucaiense. A expectativa na época era concluir a via até o fim de 2018, restando investir R$ 90 milhões para tal. Só que a conclusão não se concretizou. Com a entrada do governo Leite, os prazos mudaram - com previsão para 2020 - e o valor foi reajustado. Em abril de 2019, as obras chegaram a parar novamente por falta de repasses, mas foram retomadas em junho do mesmo ano após anúncio de novos recursos.

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