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Na época, início do mês de março, ele disse que não carregava trauma e que não tinha receios de ir para o trabalho e de sair na rua. “Aquilo pode acontecer para qualquer um. Superei aquele momento com tranquilidade, pois sou uma pessoa que gosta do diálogo, de estar cercado de pessoas”, afirmou, na ocasião.
Em 2003, os assaltantes invadiram a empresa às 15h20. Além do empresário, estavam na empresa três filhos dele e três empregados. A Brigada Militar chegou ao local e iniciou as negociações com os ladrões, que ameaçavam matar os reféns. Todos foram libertados na madrugada do dia 12. Os assaltantes foram presos. “A vida seguiu e tirei lições daquele dia, mas para o lado bom, pois gosto das pessoas”, ainda destacou, na entrevista.
Neste domingo (26), o crime aconteceu por volta das 5 horas, no endereço onde também fica a empresa de Enio, na Rua Benjamin Altmayer. No local, a Brigada Militar (BM) encontrou a mulher, de 34, também ferida por tiro. A vítima foi levada ao Hospital Municipal de Novo Hamburgo. Um revólver foi encontrado no local.
A Polícia Civil e a Brigada Militar atendem a ocorrência, mas ainda não há detalhes da circunstância do crime. A investigação ficará a cargo da Delegacia de Homicídios de Novo Hamburgo.
No ano passado, por pouco a empresa não foi atingida por um dos três incêndios ocorridos no local. Um deles destruiu a casa dos pais de Saltiel, que ficava na mesma área. Na época, ele procurou a Polícia para denunciar que os incêndios seriam criminosos.
