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Notícias | Região Operação Casas de Areia

Polícia Civil volta a mirar fraude na venda de imóveis em Imbé, Tramandaí e Xangri-lá

Agentes cumprem mandado de busca e apreensão em investigação de estelionato, lavagem de dinheiro e fraude. A suspeita é de que sejam, no mínimo, 200 vítimas; grupo já responde a 400 ações cíveis relacionadas aos empreendimentos

Publicado em: 13.05.2020 às 09:10 Última atualização: 13.05.2020 às 09:18

Buscas da segunda fase da Operação Casas de Areia Foto: Polícia Civil/Especial
A segunda fase da Operação Casas de Areia foi deflagrada na manhã desta quarta-feira (13). A ação investiga crimes de estelionato, lavagem de dinheiro e fraude praticados por sócios e integrantes de empresas que vendiam imóveis e casas em Imbé, Tramandaí e Xangri-lá.

Há suspeita de que o grupo assumia obrigações sem condições financeiras para honrá-las com as vítimas, de maneira proposital. A suspeita é de que sejam, no mínimo, 200 vítimas, sendo que o grupo já responde a 400 ações cíveis relacionadas aos empreendimentos.

Mandado em Porto Alegre

Nesta manhã é cumprido mandado de busca e apreensão em Porto Alegre, em apartamento que seria a sede de empresa de consultoria empresarial, a qual serviria para receber pagamentos destinados ao grupo investigado a fim de evitar os bloqueios das contas por credores vítimas. Tal empresa serviria também para que o grupo continuasse operando, além de efetuar o pagamento de contas pessoais e transferência de dinheiro para os sócios investigados, conforme documentos apreendidos na 1ª fase da operação.

Nessa fase ainda se deu o bloqueio de contas da empresa acima e de dois familiares de sócios que, da mesma forma, cediam contas bancárias para que as empresas do grupo pudessem também receber valores e efetuar pagamentos e transferências de numerário aos sócios, a fim de ludibriar as vítimas que moviam ações cíveis visando o ressarcimento de seus prejuízos pelas casas não entregues.

Houve também o sequestro de 2 imóveis de investigados que estavam em nome de terceiros com o intuito de ocultação patrimonial. Foi, ainda, deferido pelo juízo o afastamento do sigilo bancário e fiscal de todos os envolvidos.

Na ação, foram apreendidos documentos, aparelhos de telefone celular e mídias que serão analisados.

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