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Notícias | Região É para conter

Toque de recolher é para manter Igrejinha na bandeira amarela, diz prefeito

Nesta faixa, conforme os indicadores do Estado, o nível de restrição imposto às cidades do Paranhana é menor do que aquele aplicado em outras localidades

Por João Victor Torres
Publicado em: 13.05.2020 às 17:42 Última atualização: 13.05.2020 às 18:11

Prefeito Joel comenta medida para frear avanço da Covid-19 Foto: Juarez Machado/GES
Apenas seis das 20 regiões do Estado estão com regramento da bandeira amarela, a partir dos indicadores criados pelo Piratini para implantação do distanciamento controlado no território gaúcho. Entre essas localidades está a aquela que tem o município de Taquara como referência, e abrange as cidades do Vale do Paranhana, além de alguns municípios da Serra. Este é o grau de risco mais baixo conforme o governo estadual, levando em conta a velocidade do contágio e capacidade de atendimento disponível. Por conta disso, há a permissão para funcionamento de um número maior de serviços, comércios e indústrias do que em outras regiões, como a de Novo Hamburgo, que está sob as regras da bandeira laranja, onde há nível médio.


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Para manter as normas mais brandas, o prefeito de Igrejinha Joel Wilhelm determinou toque de recolher na Capital do Voluntariado. A medida, que é mais uma para conter o avanço do novo coronavírus, terá validade de domingo a quinta-feira das 22h30 às 6 horas, e em sextas e sábados das 23h30 às 6 horas, quando estará proibida a permanência de pessoas em vias e locais públicos do município.

“As pessoas nos questionam que após as 23 horas existem muitos grupos nas ruas fazendo aglomerações, com encontro de carro, som alto e bebida. E as pessoas estão lá, com muita gente, e consideramos que é um risco muito grande. Ainda mais agora no início do inverno, por causa dos sintomas gripais, não há o cuidado adequado. Consideramos que esta é uma forma de prevenção para que a gente continue sem novos casos”, explica Wilhelm. Os agentes de fiscalização da prefeitura e a Brigada Militar ficarão responsáveis por este monitoramento.

A iniciativa, segundo o prefeito, visa assegurar um “bem maior”. Ou seja, evitar limitações à indústria e ao comércio. “Quem estiver trabalhando durante a noite nas empresas segue normalmente. Aqueles que estiverem voltando do seu trabalho, que precisam se deslocar até o hospital, ou até a farmácia, não serão abordados. Essas pessoas poderão circular normalmente”, complementa o prefeito a respeito das normas igrejinhenses, que já estão em vigor.

Neste momento, para Wilhelm, a tarefa mais importante é conseguir a cada semana manter a cidade sob a faixa amarela de risco. “Porque a gente consegue praticamente manter tudo funcionando na normalidade. Se trocarmos de faixa, teremos outras restrições (mais duras), o que nós não gostaríamos a voltar de ter”, acrescenta.

Além disso, o chefe do Executivo de Igrejinha reforça que manteve o decreto de distanciamento social na íntegra. Porém, lembra que lancherias e restaurantes, a exceção de bufês, podem receber clientes até as 22 horas. Após este horário, podem funcionar apenas por meio de tele-entrega.

Na região de abrangência do Jornal NH, o toque de recolher também está em vigor nas cidades de Taquara e Lindolfo Collor. Em Parobé, o decreto que determinava a ação foi revogado.

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