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Notícias | Região Chuva

Caí estabiliza após chegar aos 11,24 metros em S. S. do Caí; 42 famílias estão desabrigadas

Mais pessoas tiveram que sair de casa neste domingo; no total, 42 famílias estão em ginásio e salão de igreja no bairro Rio Branco

Publicado em: 13.07.2020 às 08:07 Última atualização: 13.07.2020 às 11:53

As famílias que deixaram suas casas devem seguir até quinta-feira em abrigos Foto: Divulgação
Após novamente ter subido neste domingo (12), o Rio Caí estabilizou, entre as 5 e 6 horas, após chegar aos 11,24 metros na manhã desta segunda-feira em São Sebastião do Caí. Na manhã de ontem, o volume era de 8,4 metros na Barca do Caí, onde é feita a medição. O coordenador da Defesa Civil, Pedro Griebler, avalia que o rio não vai subir até que chova novamente.

As inundações obrigaram mais famílias a saírem de casa. Ao todo, 42 famílias estão abrigadas no Ginásio Rio Branco e no salão da Igreja Católica do bairro Rio Branco. 39 famílias haviam ficado desabrigadas entre terça e quarta-feira, o restante saiu ontem. 

A situação segue sendo monitorada. Segundo a assessoria de imprensa da prefeitura, o rio deve baixar lentamente, "pois fechamos as 6 horas da manhã as 12 horas de prazo para a água da Serra e de Feliz nos atingir", informa.

A volta pra casa das famílias deve ocorrer apenas na quinta-feira já que o rio deve levar pelo menos hoje para recuar, depois, é preciso colocar tudo de volta no lugar, lavar e secar as casas. "Mas essa é a previsão. Se tiver condição de voltar antes, pode ocorrer", diz a assessoria.

Caí segue subindo em Montenegro

O aposentado Elton Haag, 59, observa o sofá que o filho, Everton Elton Haag, 28, perdeu Foto: Susi Mello/GES-Especial
Em Montenegro o Caí continuava subindo nesta manhã, com previsão de aumento até cerca de meio-dia. "Vai ser uma enchente pequena, no máximo, 6,50, 6,40 metros", analisa o coordenador da Defesa Civil, Elton José Santos da Silva. Na cidade,21 pessoas estão abrigadas no ginásio da Escola Municipal de Ensino Fundamental Dr. Walter Belian.

Nesta manhã, equipes da prefeitura recolhiam móveis deixados por moradores em frente das casas. No bairro Industrial, na Rua Frederico Hartmann, sofás são levados da família Haag, além de entulhos que vieram com a água para o local.

O aposentado Elton Haag, 59 anos, diz que desde 2016 não perdia móveis por conta da cheia.


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