A chuva deu uma trégua na região entre domingo (12) e segunda-feira (13), favorecendo o declínio nos níveis dos rios Caí e Sinos, que atingiram centenas de pessoas nos últimos dias em praticamente todas as regiões cortadas por bacias hidrográficas pelo Estado afora. De acordo com o coordenador da Defesa Civil de Novo Hamburgo, tenente Claudiomiro da Fonseca, a cidade não tem ruas bloqueadas por conta das cheias, mas ainda tem situações com moradores afetados. "Temos, apenas, água na Vila Integração e no acesso à Prainha". O nível do Rio do Sinos, na manhã desta terça-feira (14) é de 6,48 metros.
Já a situação do Rio Caí, em São Sebastião do Caí e em Montenegro, já é um pouco mais distinta do Sinos e, ainda, requer maiores cuidados. Em Ao todo, 23 pessoas ainda estão no abrigo cedido pela prefeitura da cidade. "Ainda estamos com áreas alagadas. A previsão, para que o nível do rio baixe e a água volte para o leito é para a noite de hoje", afirma Elton José Santos da Silva, coordenador da Defesa Civil de Montenegro. Silva diz que antes de o rio chegar a 6 metros, as famílias não podem voltar para casa.
Já em São Sebastião do Caí, segundo o coordenador Pedro Griebler, o rio recuou bastante. "Não temos mais enchente", salientou. A cidade foi uma das mais atingidas com a cheia do Rio Caí. "Ainda 35 famílias que estão fora de casa, número que chega a 136 pessoas - ontem eram 158", completou Griebler.