A região de Taquara deverá permanecer seguindo os protocolos mais restritivos impostos pela classificação na bandeira vermelha, conforme anunciado pelo governador Eduardo Leite na tarde desta segunda-feira (20). O pedido de revisão foi indeferido. “Vimos o agravamento ou manutenção do risco elevado, não apenas pelo contágio ser maior mas, principalmente, pela oferta de leitos estar em níveis mais preocupantes nessas regiões ou macrorregiões”, disse Leite.
CONTEÚDO ABERTO | Leia todas as notícias sobre coronavírus
O governador destacou ainda que a região de Taquara, embora ainda tenha um nível baixo de óbitos - quatro óbitos na semana anterior e cinco na última semana -, está inserida no contexto de macrorregião Metropolitana, onde a oferta de leitos chega a patamares alarmantes. “Isso não nos permitiu ver condições de dar o recurso a microrregião de Taquara, até porque ela tem 20 leitos de UTI, os quais 14 estão ocupados, então é uma situação muito sensível”, observa Leite sobre a situação do grupo de cidades que inclui ainda Cambará do Sul, Igrejinha, Parobé, Riozinho, Rolante, São Francisco de Paula e Três Coroas.
Conforme o relatório do Estado, com a piora em um indicador de Capacidade de Atendimento da Macrorregião Metropolitana, a média ponderada da região elevou-se e manteve-se novamente dentro dos parâmetros que determinam a bandeira vermelha.
Dois municípios inseridos na região de Taquara poderão adotar restrições as restrições mais brandas da bandeira laranja. Rolante e Riozinho são beneficiados pela Regra 0-0, que permite a flexibilização nas cidades que não registraram óbitos ou hospitalizações nos 14 dias anteriores a avaliação.