O dia 25 de julho marca a chegada em São Leopoldo da primeira leva de imigrantes alemães em 1824. Uma data muito especial e que, mesmo em tempos de pandemia, ganhou uma programação, que iniciou ontem em formato on-line a partir das articulações da direção do Museu Histórico Visconde de São Leopoldo (MHVSL) e da Associação Cultural Germânica de São Leopoldo.
“São 196 anos da imigração, da chegada, do início da nossa colonização. Se pensarmos bem, a maior parte deste período foi de adversidade. Estamos em um momento de adversidade. Agora, nós não faremos uma festa presencial, mas não vamos deixar de celebrar em outros formatos possíveis”, ressalta Cássio Tagliari, presidente do MHVSL, destacando que já está disponível nas redes do Museu um clipe com ênfase na história e na Marcha do Imigrante, composta em 1972 por Ary Georg e Daniel Silva, com arranjo de Ramon Diego Martins Pinto.
Hoje, dia 21, às 14 horas, tem a "Morar na Alemanha, Como é esta experiência", com Fernanda Beatris, Felipe Scherer; às 19 horas, a palestra "Enxaimel, cultura alemã na arquitetura", com Angelina Wittmann; e, às 20 horas, "Imigração Alemã no RS", com o professor Elvio Rabenchlag.
A Associação Cultural Germânica de São Leopoldo e o Grupo de Danças Folclóricas Immer Lustig, de Santa Maria, estão programando um evento on-line, de hoje a 25, às 19 e às 20 horas. São palestras e conversas sobre os mais diversos aspectos históricos da cultura germânica, como arquitetura, gastronomia, cervejas, genealogia, religião e trajes típicos com transmissão pelo Facebook da Associação (www.facebook.com/ associacaoculturalsaoleo). A ação é uma articulação de Andre Rotta, Jessica Neves, Airton Schuch, Ingrid Marxen e Nêmora Meincke.
Com trilha executada pelo violinista Richard Bartikoski, pelo pianista Cassiano Eberhardt e com vocais de Djeison Borges e Damiana Zago, o clipe é resgate histórico e uma homenagem. “Vamos colocar o clipe na página do Museu no Facebook, no YouTube e no Instagram. Também enviar pelo WhatsApp”, destaca Tagliari, lembrando que a edição de imagem foi realizada por Maria Isabel dos Santos, com apoio de fotografia de Bruna Comassetto e Aurélio Muniz
“Acho que o momento permite que tenhamos mais tempo para buscar mais informações e relembrar toda a esta história da cidade e da importância da imigração germânica para São Leopoldo e para o Brasil”, destaca Rotta. “Buscamos integrar iniciativas de outras cidades nesta ação e descobrimos que Santa Maria também estava com esta iniciativa, além disto faz parte dos nossos planos até 2024 agrupar a maior quantidade possível de cidades de origem alemã”, completa.