Publicidade
CONTEÚDO ABERTO | Leia todas as notícias sobre coronavírus
"Independente de quando a pessoa se inscreveu no programa e teve seu nome incluído, a ordem do pagamento será de acordo com o mês de nascimento", informa. Isso incluiu quem já recebeu as três primeiras parcelas até quem entrou no programa neste mês.
De acordo com Tróglio, foi necessário montar um novo calendário porque a União incluiu o pagamento de mais duas parcelas no programa. Além disso, após três meses de funcionamento, a Caixa pode fazer uma avaliação dos pagamentos dos benefícios e propor ajustes para melhorar o atendimento ao público.
Desta maneira, o último ciclo do calendário será em dezembro, quando ocorre a quitação da quarta e quinta parcelas para quem se inscreveu até 2 de julho. Sendo assim, serão beneficiados primeiro aqueles que se cadastraram no programa no mês de abril e quem faz aniversário no começo do ano. Os que conseguiram entrar no programa em julho e nasceram em dezembro, por exemplo, só terão dinheiro em espécie nas mãos a partir de 17 de setembro.
A Caixa Federal divulgou quatro tabelas de pagamentos, uma para cada ciclo. A diferença nos quatro calendários está na quantidade de parcelas que já foram pagas aos beneficiários. Isso ocorre porque teve quem se inscreveu no programa em abril, recebendo o benefício logo em seguida, como pessoas que se inscreveram em junho. Este último grupo vai receber a segunda parcela, enquanto o primeiro, a quarta.
O superintendente explica que a Caixa identificou indícios de fraudes em uma leva de benefícios. Para evitar que os valores sejam sacados por terceiros e não por quem realmente é o titular, a Caixa está adotando medidas de identificação. Por isso, quem entrou no programa recentemente poderá receber uma mensagem pelo aplicativo solicitando que compareça a uma agência. "Assim que a pessoa é identificada, o auxílio já é liberado", garante.
O Ministério da Cidadania enviou à Caixa mais de 1,3 milhão de números de Cadastros de Pessoas Físicas (CPFs) para bloqueio e realização de uma verificação detalhada. Esse trabalho é consequência dos acordos firmados entre o governo e órgão de fiscalização, como o Ministério Público Federal, para controle dos pagamentos do auxílio emergencial.
Para quem faz parte do Bolsa Família, os pagamentos seguem o calendário original do programa, ou seja, sempre nos últimos dez dias úteis de cada mês, de acordo com o dígito final do benefício.
