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Notícias | Região Risco alto

Entenda por que região Novo Hamburgo ficará na bandeira vermelha apesar da melhora

Média divulgada pelo governo do Estado mostra que, em comparação com a semana anterior, a nota final do bloco intermunicipal reduziu de 2,25 para 1,75

Por João Victor Torres
Publicado em: 24.07.2020 às 18:51 Última atualização: 25.07.2020 às 10:18

Com a bandeira vermelha, boa parte do comércio não essencial está proibido de abrir as portas Foto: Juarez Machado/GES
Com a confirmação do governo do Estado, mesmo que a partir da divulgação prévia do 12º mapa do modelo de distanciamento controlado nesta sexta-feira (24), a região de Novo Hamburgo deverá chegar à sexta semana consecutiva sob as regras da bandeira vermelha. Sendo assim, as restrições às atividades econômicas e ao comércio não essencial devem persistir.

Por outro lado, uma boa notícia para o bloco intermunicipal liderado pelos hamburguenses é que a média final para definir a classificação de risco caiu de forma considerável em comparação com a rodada anterior. A nota atribuída à localidade recuou de 2,25 para 1,75, mesmo assim, insuficiente para o regresso à bandeira laranja. Ainda cabe recurso da decisão inicial, com isso, a divulgação definitiva ocorrerá apenas na segunda-feira (27).

Como ponto a ser comemorado, o total de hospitalizações confirmadas para Covid-19 diminuiu nos últimos sete dias. Na análise passada, foram 99 registros e, agora, 75. Isso representa uma redução de 24%. Outro alívio à região Novo Hamburgo ficou por conta de que a razão entre os casos ativos na semana atual e os recuperados nos 50 dias anteriores ao início da semana melhorou. Assim, o índice de pacientes recuperados cresceu e se percebeu estabilidade no número de casos ativos, que são as pessoas que ainda estão com o vírus.

Além disso, outro alívio vem da ocupação dos leitos das unidades de terapia intensiva (UTI). Apesar de subir, o número de internados em UTI por coronavírus cresceu 4,4%, em números absolutos, saltando de 45 para 47. Já pacientes com síndrome respiratória aguda grave (SRAG), a elevação chegou a 8,8%, o que representa incremento de 57 para 62.

Como nem tudo são flores, os índices que medem as hospitalizações quando comparadas a 100 mil habitantes ainda permanecem entre os maiores do Estado, na prática, isso aponta para uma alta prevalência da Covid-19 na região.

Conforme a prefeita de Dois Irmãos e presidente da Associação dos Municípios do Vale do Rio dos Sinos (Amvars), Tânia Terezinha da Silva, a permanência na bandeira vermelha era até certo ponto algo esperado. “Estamos numa região em que há grande concentração de pessoas. É natural ter um número maior de casos”, afirma. Inicialmente, o bloco intermunicipal deve manter a estratégia das semanas anteriores. Logo, devem concentrar seus pedidos de recurso ao Estado reivindicando alterações nos protocolos do distanciamento controlado, especialmente, para garantir maior flexibilização às atividades comerciais não essenciais.

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