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Notícias | Região Mobilização

Vans escolares realizam carreata até a Prefeitura para pedir auxílio financeiro

Por meio da Associação dos Transportes de Novo Hamburgo, eles realizaram uma carreata em busca de uma solução econômica para o setor

Por Susi Mello
Publicado em: 27.10.2020 às 11:27 Última atualização: 27.10.2020 às 11:52

Vans estacionadas no pátio do Centro Administrativo Leopoldo Petry Foto: Arquivo Pessoal

Aproximadamente 20 vans escolares estão no estacionamento do Centro Administrativo Leopoldo Petry na manhã desta terça-feira (27). Por meio da Associação dos Transportes de Novo Hamburgo, eles realizaram uma carreata de vans escolares em direção à Prefeitura em  busca de uma solução econômica para o setor. "Solicitamos a compra de lugares antecipados e está na mão da prefeita a decisão", declara Lucimar Souza, proprietário de van. A reportagem aguarda posicionamento da Prefeitura.

Segundo Souza, o pedido de auxílio emergencial ao Executivo não é dado. "A ideia é que a Prefeitura compre 12 lugares de cada van em troca de transporte na volta às aulas" salienta. Outra empresária do ramo, Gisele Ribeiro, exemplifica que essa solicitação já foi aprovada pelo Legislativo hamburguense e também está em vigor em outras cidades.

"Há duas semanas conseguimos uma assembleia na Câmara hamburguense, onde aprovaram o auxílio emergência e a mesma situação está com apoio em Campo Bom, Esteio, Canoas, São Leopoldo. Só Novo Hamburgo que não conseguiu", declara, explicando que o valor não seria dado e sim adiantado para posteriormente ser prestado um serviço para a Prefeitura.

Transportadores se reinventam

Parados desde março, quando as aulas escolares foram suspensas por conta da pandemia, proprietários de vans escolares tiveram que se reinventar. Gisele Ribeiro e seu marido, cada um com uma van, buscaram outras formas para manterem-se financeiramente. "Eu estou fazendo bolo para vender para meus antigos e meu marido lavando e polindo carro. A gente está se virando para a comida, porque as contas que tínhamos estão atrasadas", conta.

Gisele salienta que suas vans são pagas, mas há outros permissionários do transporte escolar que já tiveram as suas vans recolhidas por conta de prestações atrasadas. Ela acrescenta ainda que o setor paga taxas e vistorias, a cada seis meses para a Prefeitura.

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