Viúva é presa pela morte de bombeiro militar em Sapiranga
Segundo a Polícia, dona de casa ajudou o filho a dopar e carregar o tenente no carro até o local onde foi degolado
A dona de casa Ledamaris da Silva Contreira, 42 anos, viúva do bombeiro militar Glaiton da Silva Contreira, 52, assassinado no dia 25 de outubro em Sapiranga, foi capturada na tarde desta segunda-feira na casa de parentes, em Viamão. Segundo o delegado de Sapiranga, Fernando Pires Branco, ela participou do crime junto com o filho, Yago Rudinei da Silva Machado, 25, preso logo após a localização do corpo do tenente, no dia seguinte ao homicídio. Informalmente, Ledamaris nega envolvimento. Ela será ouvida até a noite na Delegacia de Polícia de Sapiranga.
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“Ela dopou a vítima e ajudou o filho a carregá-la no carro até o local do homicídio, onde Yago degolou o militar”, conta o delegado. Segundo Branco, mesmo que o filho a tenha protegido ao confessar o crime, Ledamaris entrou em várias contradições e acabou delatada por parentes próximos. “A própria mãe dela a entregou.”
Patrimônio e separação
Mãe e filho teriam articulado a morte do bombeiro por causa dos bens da vítima, como a casa da família no bairro São Luiz, em Sapiranga. “É o principal motivo, mas há também um componente passional, pois o militar estava se separando dela”, observa o delegado. O casal tem um filho menor. Yago, que não morava com a mãe, o padrasto e o irmão, é filho de outro relacionamento de Ledamaris.