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Notícias | Região Abre ou fecha?

Prefeitos defendem manutenção da abertura de escolas mesmo que Estado não dê aval

Associação dos Municípios do Vale do Rio dos Sinos (Amvars) se reuniu nesta terça-feira e reforçou posicionamento pela manutenção de atendimento presencial em escolas que já funcionam desta forma. Entidade busca consenso com Estado, mas deve manter posição mesmo se o Piratini não der aval

Por Ermilo Drews
Publicado em: 24.11.2020 às 13:35

Prefeitos da região querem manutenção das aulas presenciais onde já existe atendimento Foto: Ermilo Drews/GES-Especial
Em reunião durante a manhã desta terça-feira, dia 24, a Associação dos Municípios do Vale do Rio dos Sinos (Amvars) definiu que nada muda no protocolo de cogestão do modelo de Distanciamento Controlado da Região 7, formada por Novo Hamburgo e municípios do entorno. Ou seja, os setores produtivos e atividades podem seguir funcionando da mesma forma que na semana anterior. Já em relação à manutenção do atendimento presencial das escolas, que estaria proibida segundo as atuais regras do modelo de distanciamento do Estado e cujas normas não podem ser flexibilizadas por decisão das prefeituras, a Amvars solicitou ao governo gaúcho que suavize a norma, permitindo a sequência das aulas nas instituições de ensino que já atendem presencialmente.

Nesta terça-feira, o governador Eduardo Leite se reuniu com o Gabinete de Crise e Ministério Público para tratar do tema e um posicionamento é esperado ao longo da tarde desta terça. “Acreditamos que o governador atenderá nosso pedido”, sinaliza a presidente da Amvars, prefeita de Dois Irmãos Tânia Terezinha da Silva. A gestora observa que após mais de oito meses de pandemia nenhum setor pode ser responsabilizado individualmente pelo aumento de casos da Covid-19. “No caso específico das escolas, não dá mais para mobilizar pais, alunos, professores e ficar neste abre e fecha.”

Caso o governo do Estado não atenda o pedido pela manutenção das aulas, Tânia orienta que as escolas sigam abertas. “Estamos buscando um entendimento, o bom senso com o Estado, mas independentemente do que o governador decidir, a orientação da maioria dos prefeitos da região é que as escolas abram amanhã. Depois da posição do Estado, como região, devemos nos reunir e nos manifestar novamente.”

Apesar de defender as flexibilizações nas medidas de distanciamento controlado, Tânia pede que a população faça a sua parte. “A sociedade como um todo relaxou, parou de usar máscara, fez aglomerações, achou que por causa da redução dos contágios estava tudo bem. Individualmente, cada um precisa seguir as medidas sanitárias amplamente divulgadas ou não haverá protocolo que ajude.”

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