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Notícias | Região Pandemia

Região melhora, mas não foi suficiente para sair da bandeira vermelha

Grupos sob a referência de Novo Hamburgo, Canoas e Capão da Canoa obtiveram média de 1,60 e que os deixa mais próximos da bandeira laranja, que é garantida com a nota de 1,50

Por João Victor Torres
Publicado em: 18.12.2020 às 20:49 Última atualização: 18.12.2020 às 20:52

Com o mapa preliminar da 33ª rodada do modelo de distanciamento controlado do Estado, por mais uma semana, o Rio Grande do Sul permanece em nível elevado de atenção para o avanço do novo coronavírus. Até em função disso, as cinco regiões nas quais estão inseridos os municípios da área de cobertura do Jornal ABC foram classificados previamente sob bandeira vermelha. O governo, por sua vez, aceitará pedidos de reconsideração até as primeiras horas de domingo. A divulgação definitiva ocorrerá a partir das 16h30 de segunda-feira.

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Entretanto, os blocos liderados por Novo Hamburgo, Canoas e Capão da Canoa estão entre aqueles que apresentaram significativa melhora nestes últimos sete dias. Prova disso é que a média ponderada dos canoenses recuou de 2,24 para 1,60. Já entre as cidades do litoral norte e Vale do Sinos, que figuravam com a nota de 2,13, a queda atingiu a mesma aferição registrada por Canoas.

Os números

Como dado positivo à região Novo Hamburgo, as hospitalizações em decorrência de complicações causadas pela Covid-19 caíram 16% na última semana, mas como dado preocupante, além do acréscimo no índice de pacientes ativos na comparação com os recuperados, os óbitos também aumentaram de 36 para 44.
Já no grupo sob a referência de Canoas, assim como a situação enfrentada no Vale, registrou decréscimo no total de pacientes com necessidade de internação diminuíram 18%. Por outro lado, os óbitos associados ao novo coronavírus passaram de 24 para 47. Ou seja, praticamente dobraram.

Caxias e Taquara

Entre as 21 regiões que formam os grupos monitorados pelo Piratini, quem apresentou a pior média foi Caxias do Sul, com 2,04. Uma das explicações para isso está, inclusive, no incremento de 36% no registro de hospitalizações para pacientes confirmados com o vírus.
Já no Vale do Paranhana, o número total de internações hospitalares também registrou acréscimo, até mesmo superior à Serra, chegando a 37%. Outro dado preocupante para a região de Taquara ficou por conta da elevação no número de óbitos, que passaram de dois para dez.

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