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A apuração teve início em setembro do ano passado, quando uma vítima procurou a polícia após ver os filhos serem ameaçados por causa de uma cobrança. A investigação passou a ser conduzida pela Delegacia de Repressão ao Crime Organizado (Draco) de Canoas.
O esquema passava por empresários que se apresentavam como benfeitores para as vítimas. "Eles fingiam que queriam ajudar, mas logo depois de quitarem o empréstimo, entravam em cena os criminosos, que ameaçavam queimar estabelecimentos e machucar os familiares da vítima", esclareceu. "Eles sempre agiam tocando o terror nas vítimas, não importa se a dívida era maior ou menor."
Somente nesta terça-feira, são 39 ordens judiciais sendo cumpridas por 200 agentes da Polícia Civil nas cidades de Novo Hamburgo, São Leopoldo, Esteio, Canoas, Sapucaia do Sul, Gravataí e Santa Cruz do Sul. Desde as primeiras horas da manhã, o helicóptero da Civil sobrevoou os principais endereços mirados pela polícia no Vale do Sinos.
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