Empresários, comerciantes e comerciários de várias cidades dos vales do Sinos, Caí e Paranhana e região metropolitana organizam, nesta quarta-feira (10), um protesto para pedir a reabertura do comércio não essencial. Na pauta também está o pedido de volta do sistema de cogestão e agilidade na vacinação de toda a população.
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Em carreata, os manifestantes devem seguir até a frente do Palácio Piratini, em Porto Alegre, onde um ato está marcado para as 13h30. Ontem, manifestantes fizeram protesto em Campo Bom, também em defesa da reabertura de todo o comércio.
A carreata desta quarta-feira tem apoio de Câmaras de Dirigentes Lojistas (CDLs) de várias cidades do Estado, de prefeituras e também de políticos contrários à medida tomada pelo governador do Estado. Na semana passada, Eduardo Leite assinou decreto que proíbe a abertura do comércio não essencial, que pode funcionar apenas por tele-entrega. As restrições devem seguir ao menos até o próximo dia 21, quando a bandeira preta e a cogestão serão reavaliadas pelo Comitê de Crise do Piratini.
A CDL de Novo Hamburgo e de Canoas, entretanto, afirmam que não têm ligação com o manifesto. "Estamos sabendo de uma carreta que haverá amanhã. Não foi tomada uma posição fechada da entidade. Cada integrante decidirá pessoalmente, conforme o que julgar mais adequado", afirmou presidente da CDL Canoas, Marcos Negrini.
Na semana passada, as CDLs já haviam assinado um documento, que foi enviado ao governador, onde descrevem a necessidade de reabertura do setor. O texto também afirma que é possível a retomada do comércio, seguindo as regras sanitárias exigidas pelo Estado. Os presidentes das entidades afirmam ainda que o comércio não pode ser responsabilizado pelo aumento de casos de Covid no Estado.
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