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Notícias | Região Museu em Nova Petrópolis

O que impede o transporte do Boeing 727 da Varig da capital para a Serra

Gigante tem cerca de 40 metros de comprimento e 5 metros de altura e largura

Publicado em: 12.03.2021 às 15:27 Última atualização: 12.03.2021 às 15:30

Peças menores do Boing 727 já foram transportadas, mas a grande fuselagem e as asas ainda não Foto: Divulgação/VARIGVIVE
Ainda não há previsão de quando o velho Boeing-737 que pertenceu à Varig subirá a Serra para se tornar peça de museu em Nova Petrópolis. Algumas peças menores da aeronave já foram transportadas, mas a grande fuselagem e as asas permanecem em Porto Alegre. Foram carregadas sobre três carretas há duas semanas e aguardam liberação.

De acordo com a associação Varig Vive, o Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit) já deu liberação e o assunto está agora sob análise da Polícia Rodoviária Federal. A PRF avalia se será possível fazer o trajeto da capital até Nova Petrópolis pela BR-116 ou se será necessário utilizar outro caminho.

Os possíveis empecilhos são as passarelas sobre a rodovia e as curvas mais fechadas, já que o gigante tem cerca de 40 metros de comprimento e 5 metros de altura e largura. A previsão inicial da associação era de fazer o transporte ainda em fevereiro.

"Fizemos a desmontagem e acomodamos as partes nas carretas, estando estacionadas há duas semanas. Esperamos que as autoridades percebam a importância do projeto para região e também para comunidade variguiana, e atuem com celeridade em favor da autorização", desabafa o engenheiro de voo aposentado Rubem Oscar Bürger.

Perpetuar o nome Varig

O Boeing 727 de prefixo VLD foi arrematado em outubro passado em um leilão pelo engenheiro de voo aposentado Rubem Oscar Bürgel por aproximadamente R$ 80 mil. A operação de transporte e restauro da aeronave custarão mais de R$ 500 mil.

Segundo Bürgel, que voou com este exemplar durante anos, o objetivo da iniciativa é contar "a história de uma empresa que levou o nome do Rio Grande do Sul e Brasil aos quatro cantos do mundo." Para viabilizar o projeto ele mobilizou ex-funcionários e simpatizantes e foi criada a associação Varig Vive.

"Fiz uma campanha com a intenção de perpetuar o nome da Varig em algum lugar. Quando percebi que ele ia ser transformado em panela, entramos no leilão e arrematamos."


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