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Segundo Remi Scheffler, presidente do Sindilojas e vice-presidente da Fecomércio- RS, a decisão de ingressar judicialmente tem base na falta de comprovação científica para o fechamento do comércio como alternativa eficaz contra a disseminação da Covid-19 e, ainda, no fato de que o setor não apresenta números de contaminação entre consumidores e trabalhadores que justifique seu impedimento de funcionar.
“Estamos perplexos com essa decisão. Ainda hoje a Fecomércio- RS e o Sindilojas Novo Hamburgo irão entrar com liminar pedindo a suspensão desta decisão.Não é mais possível que uma situação como esta esteja acontecendo no Rio grande do Sul. Está se tornando insustentável essa obrigatoriedade de manter o comércio não essencial com as portas fechadas. Nós entendemos que todo trabalho é essencial, não podemos aceitar que determinado trabalho é essencial e outro não”, afirmou Scheffler
“Com certeza, a ACI não aceitará passivamente essa decisão pelas razões que exporemos em breve”, afirma Marco Aurélio Kirsch, presidente da Associação Comercial, Industrial e de Serviços (ACI). A entidade afirmou em nota, nesta tarde, que ingressou com ação.
A Procuradoria-Geral do Estado (PGE) anunciou, na manhã de hoje, que está ciente da liminar judicial que suspendeu o retorno da cogestão e as flexibilizações de protocolos da bandeira preta, e afirmou que está avaliando "medidas cabíveis" à decisão. A liminar assinada pelo juiz de Direito Eugênio Couto Terra, da 10ª Vara da Fazenda Pública Foro Central de Porto Alegre, ocorreu na noite de sexta-feira algumas horas depois do governador Eduardo Leite anunciar o retorno do sistema de gestão compartilhada no Distanciamento Controlado. Desta forma, fica mantida a gestão centralizada a pandemia ao governo gaúcho.
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