Professores e demais trabalhadores da Educação Infantil começaram a ser vacinados contra a Covid-19 neste sábado (15), em São Leopoldo. Cerca de duas mil doses do imunizante AstraZeneca/Fiocruz foram disponibilizadas para profissionais das redes municipal, estadual e privada em dois pontos: o drive-thru no Centro de Eventos, para que optou ir de carro, e na Escola Barão do Rio Branco, no bairro Pinheiro, para quem foi a pé. Em ambos os locais, houve enormes filas.
Alguns carros atrás de Zeni estava a professora da Escola Corujinha, Estefânia Moura de Mello, 30. Quando chegou à fila, Estefânia diz ter encontrado cerca de 30 veículos na frente.
"É um momento de muita emoção pelo qual esperava muito", conta. Por ser uma instituição particular, a escola onde Estefânia trabalha já retomou as atividades presenciais. "Estávamos todos com muitas saudades. As crianças estavam ansiosas pelo contato, por poder voltar a brincar com os coleguinhas e professores", destaca. A vacinação deste público na cidade seguiu a ordem de prioridades definida pelo Programa Nacional de Imunizações.
"Já havia sido uma felicidade quando iniciou a vacinação dos professores com doses remanescentes na cidade", comenta.
Auxiliar de limpeza na Escola Municipal Francisco Cândido Xavier, Silvia Aparecida da Silva Figueiredo, 47, resumiu bem a sensação ao sair da sala de aula após receber a primeira dose do imunizante.
"É uma bênção. O momento pelo qual todos nós esperávamos", frisa. Para o secretário municipal da Educação, Ricardo da Luz, a vacinação representa o respeito da administração pelos profissionais da área.
O secretário da Educação, Ricardo da Luz, classificou a vacinação como o "primeiro passo para o retorno" das aulas presenciais nas escolas. "Não quer dizer que vamos voltar logo, mas é o início de um processo. Não queremos dar nenhum passo atrás. A vacinação dos profissionais da educação é fundamental. Só quem trabalha com educação sabe que os riscos de contaminação existem, apesar de todos os protocolos", avalia. "Queremos preservar também os estudantes e as famílias tanto do ponto de vista pedagógico quanto sanitário. Não existe educação infantil sem contato", pontua o secretário.
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