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- Na mesma nota técnica, o ministério também informou que a população em geral, dos 59 aos 18 anos, poderá começar a ser imunizada paralelamente aos demais grupos prioritários - são 28 no total e o Brasil está no 15º. A vacinação seguirá o critério de idade, por ordem descrescente de faixa etária. A logística continuará sendo definida pelos governos locais.
- Com isso, já tem prefeitura da região anunciando a ampliação da vacinação para o público em geral. É o caso de Campo Bom. A prefeitura informou que a mais recente remessa de vacinas da Astrazeneca começará a ser aplicada neste sábado ao público de 59 anos e 58 anos, fora do grupo de risco.
Concomitante
- O documento do ministério informa que "serão enviados percentuais do total de doses para o seguimento do ordenamento dos grupos pré-definidos e em paralelo serão enviados quantitativos para o início da vacinação dos trabalhadores da educação".
- A nota esclarece ainda que, com a finalização dos grupos de comorbidades, pessoas em situação de rua, funcionários e pessoas do sistema penal e trabalhadores de educação, a lista de prioridades deve continuar sendo seguida, com o acréscimo, de forma concomitante, da vacinação por idade da população em geral (59 a 18 anos). (Com informações das agências Brasil e Estado. Colaborou: Jauri Belmonte)
O Conselho das Secretarias Municipais de Saúde do Estado (Cosems/RS) deve definir até a próxima segunda-feira como funcionará a vacinação contra a Covid-19 de pessoas que estão fora dos grupos prioritários, aqui no Rio Grande do Sul. Isso porque o Ministério da Saúde formalizou que estados e municípios terão autonomia para decidir estratégias de imunização de pessoas com idade entre 59 e 18 anos.
Os passos, de acordo com o presidente do Cosems, Maicon de Barros Lemos, que também é secretário municipal da Saúde de Canoas, devem ocorrer por meio de uma reunião extraordinária da Comissão Intergestores Bipartite (CIB). De acordo com Lemos, o encontro deve discutir a nota técnica, reunindo representantes dos municípios e do governo do Rio Grande do Sul, além de secretários municipais de saúde.
Em relação aos professores, o governador Eduardo Leite destacou que entre aqueles que ainda estão aguardando, serão priorizados os profissionais de creches e pré-escolas, de forma concomitante com os outros grupos prioritários da lista, ou seja, pessoas com comorbidades, gestantes e puérperas com comorbidades, deficientes, pessoas em situação de rua e população privada de liberdade.
"Assim que conseguirmos contemplar todos esses grupos prioritários no Estado, especialmente os profissionais envolvidos na educação, o que nos possibilitará um retorno mais seguro das aulas presenciais, iremos avançando por idade para a população em geral. Estamos na expectativa de um novo lote de doses nas próximas semanas, que nos permita seguir na imunização de forma mais rápida", explicou a secretária da Saúde, Arita Bergmann.
Demanda não é de hoje
De acordo com Leite, o Estado vinha há muitas semanas buscando, junto ao governo federal e até na Justiça, incluir com prioridade os profissionais da educação nas atividades de ensino no cronograma de imunização.
"Queremos escolas abertas, funcionando, com protocolos e todos os cuidados necessários, para cuidar das crianças enquanto os pais estão trabalhando, para dar a essas crianças e jovens os estímulos fundamentais para que se desenvolvam em seu pleno potencial. E queremos fazer isso com cuidado com as crianças, com cuidado de professores e trabalhadores da educação", afirmou Leite.
No Rio Grande do Sul, há cerca de 217 mil pessoas neste público, dos quais, segundo levantamento da Secretaria da Saúde, aproximadamente 20 mil já foram imunizados por iniciativa dos municípios.
A medida foi adotada após ter sido detectada uma menor procura por vacinação dos grupos prioritários. "Essa demanda reduzida pode estar relacionadas às superestimativas do grupo de comorbidades, onde utilizamos dados da Política Nacional de Saúde, mas não faz relação com as comorbidades do Plano Nacional de Imunização (PNI), existindo uma margem de erro", explicou a coordenadora do PNI, Francieli Fantinato.
"Enquanto estivermos vacinando grupos vulneráveis já vamos abrir para trabalhadores da educação. Na sequência, quando concluir esses grupos, inicia os outros segmentos: força de segurança e salvamento, trabalhadores de transporte coletivo até o grupo 28. Vamos fazer uma parte para estes segmentos e uma parte por faixa etária", apontou a coordenadora do PNI. ?
"A estratégia inicial é concluir até o grupo de trabalhadores da educação, na sequência iniciar por faixa etária. Se o município tiver demanda reduzida, tem que fazer trabalho de identificar pessoas, de buscar e se esgotar essas possibilidades já pode abrir. O município vai ter que manejar isso e entender a sua população", explicou.
No Estado, o Plano Estadual de Imunização projetou 1.150.997 portadores de comorbidades e, até sexta, a Secretaria Estadual de Saúde (SES) registrava em seu vacinômetro 543.449 aplicações da primeira dose.
A vacinação neste sábado em Campo Bom para o público de 59 a 58 anos, fora do grupo de risco, será no drive-thru do CEI para quem vai de carro e no ginásio do CEI para quem vai a pé, com mil doses distribuídas em cada local, sendo que elas poderão ser remanejadas entre os locais conforme a demanda do dia. O horário de atendimento é das 9h às 16h ou enquanto houver doses. Serão distribuídas fichas.
Para se vacinar é necessário apresentar documento com foto, carteira de vacinação (obrigatório para quem for fazer a segunda dose), comprovante de residência em Campo Bom e CPF ou cartão SUS. Caso o comprovante de residência esteja no nome de outra pessoa, o titular deverá declarar por escrito que o vacinado reside no endereço informado.
Além do grupo de 58 a 59 anos, a Prefeitura vai seguir vacinando pessoas dos grupos anteriores.
