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Notícias | Região Exclusivo para a ABC 103.3

'Precisamos de união, tranquilidade e solidariedade. Não de conflito', diz ex-ministro de Bolsonaro

General da reserva Carlos Alberto dos Santos Cruz analisa que atual momento 'não atende expectativa da população'

Publicado em: 08.07.2021 às 09:54 Última atualização: 08.07.2021 às 09:58

Ex-ministro da Secretaria de Governo nos primeiros meses da gestão de Jair Bolsonaro (sem partido), o general da reserva Carlos Alberto dos Santos Cruz falou na manhã desta quinta-feira (8) à Rádio ABC 103.3 FM. Ele disse que o governo "não está aperfeiçoando a administração pública, não trouxe paz para a sociedade e não atende expectativa da população".

General da reserva Carlos Alberto dos Santos Cruz Foto: Fabio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil

Crítico do governo, Santos Cruz contou por que entrou e por que saiu do primeiro escalão do Executivo federal. "Fui convidado e aceitei. Queria ajudar a unir o País, contribuir com o projeto de combater a corrupção, fazer a nova política", resumiu.

E acrescentou: "Fiquei seis meses. Fui honesto no aconselhamento ao presidente. Mas o que se viu foi um pequeno grupo fanático, com comportamento de seita, assassinando reputações e agindo como gangue em redes sociais. Isso não ajuda o governo. E alertei, mas o presidente decidiu me substituir. E não há nada errado nisso. Foi bom pra ele e ótimo pra mim", resumiu.

Santos Cruz diz que o Brasil está sendo conduzido de forma equivocada na pandemia. "Precisamos de união, tranquilidade e solidariedade. Não de conflito", afirmou. Ele acrescentou ainda que "depois da eleição a população queria paz, equilíbrio, boa convivência. É importante que o País esteja unido em momentos difíceis. Mas não aconteceu. Estamos em um momento bastante difícil, muita gente passando necessidade".

Sem filiação partidária, o general da reserva não descarta concorrer a cargo público no pleito do ano que vem. "Vou pensar nisso mais à frente. Tenho meus direitos políticos", resumiu, informando que já foi procurado por diferentes partidos. "Está claro que o Brasil precisa de um novo estilo, uma nova oportunidade. As duas opções que estão se apresentando não atendem a necessidade da população", opinou.

Ouça a entrevista

 

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