O Arroio Schmidt, que corta a região central de Campo Bom, com trecho ao longo do Parcão, recebeu melhorias em grande parte de seu percurso. Desde abril, foram feitas intervenções como desassoreamento (remoção de areia e resíduos), limpeza, desobstrução de galerias, manejo de árvores comprometidas, recuperação de margens erodidas (corroídas) e plantio de novas mudas.
"Depois de identificados os problemas às margens do arroio, passamos a intervenções responsáveis e efetivas, tendo entre os objetivos, evitar o transbordo em períodos de chuvas intensas. Isso tudo pensando na qualidade de vida da comunidade", observa o prefeito Luciano Orsi.
Conforme o biólogo da Secretaria de Meio Ambiente, Jeferson Timm, toda extensão do arroio foi percorrida com a equipe de podas para remoção de árvores mortas ou doentes, isso porque muitas delas caem no arroio causando obstrução do leito e das galerias.
"O interior do arroio foi limpo com a retirada dos bancos de areia e a limpeza das galerias/pontes. Os processos erosivos também são causados por quedas de árvores, obstrução do leito e turbulência da água, agravando possíveis inundações e degradação ambiental", explica Timm.
Segundo o secretário da pasta, João Flávio da Rosa, foram corrigidas erosões com técnicas de bioengenharia em três pontos principais do plano de recuperação: junto à sede do Projeto Floração Hortas Urbanas, próximo ao Centro Municipal de Educação Ambiental Nestor Weiler (Cemea) e no encontro do Arroio Schmidt com Arroio Wedler. Na bioengenharia, são utilizadas plantas, madeira e pedras para estabilizar as margens de arroios, conter as erosões e recuperar o meio ambiente