O prefeito de Estância Velha, Diego Francisco, encaminhou à Câmara de Vereadores projeto de lei para liberar o uso de máscaras no município. A proposta quer revogar a lei em vigor desde 9 de março de 2021, retirando a imposição de multa para quem não usa a proteção. A cidade estanciense é a primeira da região a formalizar o pedido de mudança.
Na região metropolitana, Gravataí já publicou decreto que retira obrigatoriedade de uso de máscara ao ar livre.
Além disso, Francisco aponta que o Distrito Federal e os estados do Rio de Janeiro e São
Paulo já adotaram medidas de flexibilização. O projeto será lido no Legislativo na terça-feira e apreciado nas comissões na semana seguinte.
Nesta sexta-feira, o prefeito de Porto Alegre, Sebastião Melo, liberou o uso de máscaras em ambientes abertos públicos e privados. O decreto municipal foi publicado ainda ontem no Diário Oficial de Porto Alegre (Dopa) com os detalhes sobre a desobrigatoriedade. As máscaras seguem obrigatórias em locais fechados.
Uma nova reunião será realizada na próxima sexta-feira (18) para avaliar o cenário epidemiológico e discutir novas flexibilizações. A Associação dos Municípios do Vale do Rio dos Sinos (Amvars) também solicitou ao Executivo gaúcho que o uso das máscaras seja facultativo e não mais obrigatório.
O governo do Estado encomendou um estudo nesta semana aos seus técnicos e ao Comitê Científico para mudar de obrigação para recomendação o uso de máscara em ambientes ao ar livre. Com o governador Eduardo Leite em viagem aos Estados Unidos, o Piratini ainda não se manifestou sobre o decisão da capital.
Nesta sexta-feira, quando se completou dois anos que a Organização Mundial da Saúde (OMS) declarou a pandemia do coronavírus, foi publicado um novo Boletim do Observatório Fiocruz Covid-19. O documento chamou atenção para a necessidade do avanço na vacinação e para o relaxamento prematuro das medidas protetivas diante do cenário atual.
Segundo os pesquisadores do Observatório, é necessário ter prudência na adoção de qualquer medida de flexibilização, tanto pelo possível impacto do carnaval e o potencial aumento de casos e internação, como pela "vacinação que avançou bastante, mas precisa ir além", diz o relatório.