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Notícias | Região OPERAÇÃO FIM DO JOGO

Grupo que explora jogos de azar na região tem R$ 10 milhões sequestrados pela Justiça

Criminosos compravam imóveis e carros para lavar dinheiro arrecadado ilegalmente em Canoas, Esteio, Sapucaia do Sul, São Leopoldo e Novo Hamburgo

Por Da redação
Publicado em: 17.03.2022 às 07:25 Última atualização: 17.03.2022 às 11:16

Um grupo criminoso que explora jogos de azar na região teve R$ 10 milhões em bens sequestrados e bloqueados pela Justiça em investigação da Polícia Civil. Na manhã desta quinta-feira (17), a Operação Fim do Jogo faz buscas contra a quadrilha em oito cidades da Região Metropolitana de Porto Alegre . Durante um ano de apurações, a Polícia identificou 20 pessoas que integram o grupo que agia em Canoas, Esteio, Sapucaia do Sul, São Leopoldo e Novo Hamburgo. 

Na ação de hoje, são cumpridos 143 ordens judiciais.

Segundo a Polícia Civil, os criminosos mantinham um esquema complexo de lavagem de dinheiro dos valores arrecadados com a exploração dos jogos. Os membros do grupo adquiriram imóveis e mais de duas dezenas de automóveis para conversão do dinheiro ilícito. Além disso, o grupo constituiu empresas de fachada para esconder a origem do dinheiro ilegal.

Durante a pandemia, os criminosos também organizavam eventos com aglomerações em ambientes fechados.

Operação

Nesta manhã, 250 policiais civis e militares cumprem 141 ordens de busca e apreensão domiciliar, sequestro e indisponibilidade de bens móveis e imóveis, bloqueios de contas bancárias de pessoas físicas e jurídicas e quebra de sigilo fiscal, bancário e tributário.

São 33 mandados de busca e apreensão, 42 indisponibilidades de bens móveis e imóveis e 68 quebras de sigilo bancário, fiscal e tributário, totalizando aproximadamente 10 milhões de reais em valores bloqueados.

O delegado de Polícia Civil responsável pela investigação, Gabriel Borges, 1ª Delegacia de Polícia de Sapucaia do Sul, destaca que “o resultado do trabalho indica a preocupação no combate à lavagem de dinheiro resultante da exploração de jogos de azar, a qual é capaz de gerar milhões de reais de origem ilícita”.

O diretor da 2ª Delegacia de Polícia Regional Metropolitana (2ªDPRM), delegado Regional Mario Souza, afirma que “a investigação nos delitos de lavagem de dinheiro é uma das prioridades da instituição, pois reforça a intenção de descapitalização dos grupos criminosos organizados”.

Ressalta, ainda, “a importância da ação em conjunto entre PC e BM, com força máxima contra o crime.”

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