Casos de Covid crescem na região com circulação de sublinhagem mais transmissível
No Vale do Sinos, número de casos saltaram de 541 na última semana de abril para 1.839 nesta semana
Nova análise divulgada em informe da Rede Corona-Ômica BR-MCTI, integrante da Rede Vírus do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovações (MCTI), demonstra que uma sublinhagem potencialmente mais transmissível da variante Ômicron do coronavírus tem aumentado em maio no Rio Grande do Sul, o que ajuda a explicar o crescimento no número de casos. De acordo com dados compilados pela Universidade Feevale, o número de testes positivos no Vale do Sinos saltou de 541 na semana de 29 de abril para 1.839 nesta última semana deste mês.Avaliando o acompanhamento epidemiológico que vem sendo realizado desde o surgimento do coronavírus, o pró-reitor de Pesquisa, Pós-graduação e Extensão da Universidade Feevale e coordenador da Rede Corona-Ômica BR-MCTI, virologista Fernando Spilki, explica que foi possível demonstrar que a Ômicron é predominante desde janeiro de 2022, acompanhando o cenário mundial.
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Além disso, sequências recombinantes têm sido relatadas mundialmente, como por exemplo: a variante XD, recombinante entre as linhagens Delta e Omicron (“Deltacron”); e a XQ, recombinante entre as linhagens BA.1.1 e BA.2, detectada no estudo na Rede Corona-Ômica, com três amostras, e que foi relatada pela primeira vez no Brasil em São Paulo, em abril deste ano.
“A circulação de diferentes variantes e sublinhagens é concomitante a um aumento considerável no número de casos no Estado e reforça a necessidade de cautela em relação a esse momento da pandemia”, completa Spilki. “Usar máscara em lugar fechado é de bom tom”, recomenda.