Primeira edição da Bienal da Inclusão e Diversidade é realizada em Taquara

Taquara recebe, neste sábado (27), a 1ª edição da Bienal da Inclusão e Diversidade. O evento segue até às 17h30 no Centro de Eventos da Faccat e reúne diversas palestras. Segundo Miriam Freitas, que faz parte da organização do evento, é a primeira bienal neste formato no País e a ideia é que seja realizada de dois em dois anos, de forma itinerante. Tocantins, Santa Catarina e Rio de Janeiro são alguns estados que já manifestaram interesse em sediar a bienal.

“Sou mestranda em diversidade e inclusão e trabalho como tradutora e intérprete de Libras. Tenho uma irmã com deficiência, é algo que veio de casa, eu sentia falta de ver a discussão como um todo e trazendo as pessoas com deficiência para o protagonismo de fato. Inclusão é preparar ambientes para receber as pessoas e respeitar as excentricidades de cada um", destaca Miriam, que é moradora de Parobé.

Uma das palestrantes foi Pamela Pschichholz, que abordou o tema "Inclusão enquanto cultura: entre conceitos e práticas". "Trouxe o enfoque da inclusão e diversidade enquanto cultura. É necessário falar sobre o tema, compartilhar signficados para que o propósito seja refletido nas ações cotidianas dentro e fora da escola, em toda a sociedade. A bienal é um ponto de encontro e dedicação para nos debruçarmos não somente no discurso, mas no planejamento de estratégias de como realizar a inclusão em diversos aspectos organizacionais, educacionais e em outras áreas ", diz a neuropsicopedagoga, que lembrou ainda das dificuldades oriundas da pandemia.

"A pandemia alargou lacunas de dificuldades de aprenizagem e acesso à informalção em muitas realidades. Este alargamento acabou deixando nossas turmas e escolas com necessidade de pensar em abordagem metodológica em sala de aula inclusiva. Uma abordagem aonde professor se propõe a conhecer a singularidade do aluno, a comprender sua potencialidades e formas que pode ter para melhorar seu desempenho."