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Notícias | Região CASO DE POLÍCIA

Ministério Público denuncia professor por importunação sexual e estupro em Alvorada

Um dos casos envolve uma menina de 13 anos; réu está proibido de exercer a profissão enquanto responde no processo criminal

Por Redação
Publicado em: 30.08.2022 às 21:08

Um professor de uma escola estadual de Alvorada foi denunciado pelo Ministério Público do Rio Grande do Sul (MPRS) por importunação sexual de três adolescentes e estupro de vulnerável, em um caso envolvendo uma menina de 13 anos. De acordo com o MP, que emitiu a denúncia na segunda-feira (29), as quatro vítimas eram estudantes do homem na época dos fatos. A Justiça determinou, como medida cautelar, que o réu está proibido de exercer a profissão de professor enquanto responde no processo criminal.


A promotora de Justiça Karinna Licht Orlandi descreve que o homem se aproximava das meninas impondo contato físico sem consentimento delas. Ele abraçava as alunas pela cintura, apertando, forçando abraços e beijos no rosto e pescoço. Mesmo sendo repelido pelas estudantes, a promotora conta que o denunciado voltava a impor contatos físicos constrangedores. “Agindo assim, o acusado praticou atos libidinosos sem o consentimento das vítimas, para satisfazer interesses privados de cunho sexual. O denunciado praticou os delitos aproveitando-se do cargo de professor que exercia no educandário”, explica a promotora no documento.

Karinna alerta que é preciso denunciar e combater esse tipo de violência contra meninas e mulheres. “Comportamentos desta natureza não podem ser naturalizados e aceitos como brincadeiras, consistem em verdadeiro crime de importunação sexual. Trazem profundo desconforto e constrangimento para as vítimas e têm por finalidade única e exclusivamente atender interesse um privado de cunho sexual do agressor. São inaceitáveis, especialmente quando praticados por um professor, que tem a sublime missão de servir de orientador na formação profissional, intelectual e ética de seus alunos e não tirar proveito deles para atender interesses particulares, sobretudo de cunho sexual”, diz.

O MPRS também encaminhou uma cópia dos expedientes à Promotoria Especializada de Alvorada, com atribuição na improbidade administrativa, para que adote as medidas cabíveis com relação às condutas praticadas pelo acusado na condição de professor e as possíveis omissões por parte de corpo escolar.

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