Kempinski Laje de Pedra abrirá em abril de 2026 oferecendo experiência de luxo em Canela
Hotel busca explorar as belezas naturais da região e transformar o turismo da cidade
O tradicional hotel de Canela Kempinski Laje de Pedra irá reabrir em abril de 2026 e trará consigo não somente a ideia de ser um novo hotel de luxo, mas também de transformar o segmento turístico regional. Em um evento com a presença de quatro diretores internacionais de hotéis Kempinski e proprietários de agências de viagem de luxo, a diretora comercial da Kempinski Hotels no Brasil, Marcela Camargo, e um dos sócios do empreendimento de Canela, José Paim, apresentaram um pouco o projeto para o Laje de Pedra.
Cães da Susepe auxiliam na socialização de autistas em Gramado
Corpo de Bombeiros de Canela recebe caminhão do Estado
UCS está entre as melhores universidades em ranking internacional
“Hoje em dia, falamos em um novo luxo. O público do hotel, de alto poder aquisitivo, procura uma conexão com o lugar, com a natureza, com as pessoas locais, com a cultura. Então o Kempinski Laje de Pedra não pode nascer oferecendo somente uma hospedagem, tem que nascer oferecendo todo o entorno, com experiências atreladas à música, arte, natureza e entretenimento”, completa Camila.
Segundo a diretora, o hotel terá um concierge de experiências, que vai criar atividades que ainda não existem na região. “O projeto Kempinski Laje de Pedra, como projeto hoteleiro, traz para a região da Serra gaúcha a possibilidade de desenvolver o destino. Vai ser um destino de experiência, uma hospedagem de experiência. E uma hotelaria de alto padrão chegando na região, faz com que o destino Canela se transforme, cresça de uma forma extremamente positiva e bem investida”, coloca.
Novas lojas e restaurantes, focados em atender este público, também devem surgir em Canela. “Um outro tipo de comércio deve surgir, pois o turismo de alto nível vai demandar da região. É algo que naturalmente acaba acontecendo, e o povo daqui tem uma veia empresarial muito forte, então os empreendedores locais certamente vão se adaptar e passar a oferecer serviços de alto padrão. Isso transforma a cidade, transforma a economia e gera riqueza”, explica Paim.
Só em 2026
Já Camila garante que em 2026, não será somente o hotel que irá abrir, mas também toda a parte da experiência turística.
Mesmo sem o hotel funcionando, o Laje de Pedra não está parado. Com o restaurante 1835 funcionando no local, são 10 mil pessoas atendidas por mês.
História
Após 42 anos de funcionamento, o Hotel Laje de Pedra encerrou suas atividades em maio de 2020. Já enfrentando problemas financeiros, o empreendimento não resistiu ao agravamento da crise provada pela pandemia de coronavírus.
Em janeiro de 2021, foi adquirido pelo LDP Canela Empreendimentos e Participações S/A, com os sócios José Paim, José Ernesto Marino Neto e Márcio Carvalho, pelo valor de R$ 52 milhões. O antigo grupo de hotéis de luxo da Europa, Kempinski Hotels, chegou depois com a parceria.
Eleito seguidas vezes como o melhor hotel do Brasil, o Laje de Pedra foi destino da elite econômica, cultural e política e palco dos festivais de música brasileira por anos. Em 1992, o local foi escolhido pelos cinco países para sediar a assinatura do Tratado do Mercosul.
Projeto Kempinski Laje de Pedra
Em uma área total de 61 mil m², o hotel terá 357 apartamentos com tamanhos de 54m² a 290m². Entre as atrações estão quatro restaurantes e cinco bares internacionais com amplos terraços e vistas únicas, enoteca, rooftop bar com lareira aberta, teatro e área para eventos.
Além da operação hoteleira, o Kempinski Laje de Pedra contará com residências privadas servidas por todos os serviços de um hotel cinco estrelas, incluindo a disponibilidade de mordomo, adega e garagem.
Outro método é o serviço de intercâmbio de propriedades de altíssimo luxo ao qual o Kempinski Laje de Pedra estará afiliado, que permitirá aos proprietários utilizarem sua propriedade em Canela em troca de estadias em propriedades de igual padrão em regiões nobres e atraentes em mais de 90 países.
Uma parte das residências do Laje de Pedra será comercializada pelo regime de propriedade compartilhada, que permitirá que, por exemplo, alguns apartamentos tenham oito coproprietários com o potencial de uso de seis semanas ao ano cada.