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Notícias | Região PREOCUPANTE

Com o nível do Sinos em 70 centímetros, Semae alerta sobre consumo consciente da água

Período de férias e o maior consumo coincidem com a estiagem

Por Jéssica Ramos
Publicado em: 27.12.2022 às 06:49 Última atualização: 27.12.2022 às 06:49

Depois de um fim de semana de altas temperaturas e falta de água em pelo menos 10 regiões da cidade de São Leopoldo, a semana iniciou em ritmo de normalidade no abastecimento, e recuperação do nível do Rio dos Sinos. Nessa segunda-feira (26), conforme a Defesa Civil leopoldense, o nível do rio chegou a 70 centímetros pela manhã, marca que ainda foi considerada muito abaixo da média normal, que é entre 2 metros a 2,5 metros. Porém, em relação ao nível observado no sábado (24), quando o rio registrou a menor medida do ano (26 centímetros), foi uma marca positiva.

Em São Leopoldo, bancos de areia à mostra no leito do rio
Em São Leopoldo, bancos de areia à mostra no leito do rio Foto: Jéssica Ramos/ Especial

“O nível do rio começou a apresentar um aumento, uma recuperação lenta, mas já foi um progresso, em vista do que tivemos no sábado. Foi a medida mais baixa do ano todo. No domingo choveu nos arredores, como por exemplo em Campo Bom que teve 25 milímetros de chuva. Isso ajudou a amenizar a estiagem que afeta o rio. Nossa expectativa é que tenhamos uma recuperação melhor nos próximos dias”, destacou superintendente da Defesa Civil leopoldense, Paulo Borges.

Conscientização

O diretor-geral do Serviço Municipal de Água e Esgotos (Semae) de São Leopoldo, Geison Freitas, destacou que o desabastecimento registrado no Município foi pontual e solucionado ainda no sábado. Porém, a situação serviu para reforçar a importância da conscientização sobre o consumo consciente da água, especialmente neste período de férias, calor e encontros familiares.

“O nível do Rio dos Sinos, no sábado,foi o menor registrado no ano. Mas a falta de água foi provocada pelo aumento do consumo. Essa é uma situação comum nesta época do ano, porque as pessoas estão em casa, querem lavar calçadas, carros, limpar as casas para receber visitas. Mas precisamos nos atentar para não desperdiçar, senão é difícil evitar o desabastecimento”, explicou.

Freitas salientou que o Semae vem reforçando o alerta sobre o consumo da água nas redes sociais e em campanha junto aos veículos de comunicação da região. “São orientações comuns, que todos têm conhecimento, mas que nem todos conseguiram assimilar. E é sério. Para não faltar (água), é preciso cuidar”, destacou.

Desperdício custa caro

Conforme destacou o diretor-geral do Semae, atitudes simples e conscientes podem fazer toda a diferença quando o assunto é acesso à água. E o uso irresponsável pode custar caro, impactando no desabastecimento. Dentre os hábitos positivos, o Semae orienta que em vez de lavar o carro usando a mangueira, por exemplo, a população use água num balde; em vez de deixar a água escorrendo para ensaboar a louça, escovar os dentes ou se ensaboar durante o banho, a torneira e o chuveiro devem ser desligados. Todos esses processos, podem garantir uma economia de 700 litros de água.

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