Entenda por que sonho sobre massacre em escola gerou afastamento de aluno
Prefeitura de Parobé emitiu nota na manhã desta quarta-feira para tranquilizar famílias, estudantes e funcionários do educandário, que teve policiamento reforçado
Na manhã desta quarta-feira (29) professores e alunos da Escola Municipal de Ensino Fundamental (EMEF) Maria Francisca da Silva, em Parobé, viveram momentos tensos, após uma suposta ameaça de um estudante de 16 anos da instituição. Segundo a Brigada Militar (BM), o adolescente teria dito que havia sonhado com um massacre na escola e, em seguida, boatos de que o garoto tinha ameaçado um atentado se espalharam rapidamente.
A direção da escola realizou um Boletim de Atendimento, através da BM, e em seguida iria registrar o Boletim de Ocorrência (BO) na Polícia Civil, porém, ao discutir o caso internamente, foi constatado o mal entendido. Conforme explica o tenente da BM José Soares, o BO não chegou a ser registrado porque, após apuração dos fatos, foi identificado que não houve ameaça. “O que ocorreu foi um comentário de que ele havia sonhado com um massacre, mas em nenhum momento disse que iria fazer algo contra a escola”, explica Soares.
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Segurança intensificada nas escolas
De acordo com Joana, quando a suposta ameaça ocorreu, imediatamente o aluno foi afastado da escola e solicitado acompanhamento dos familiares e mais segurança à unidade escolar, já que as aulas seguiram normalmente.
A BM intensificou o patrulhamento nas escolas com atenção especial à Maria Francisca da Silva . “A Secretaria vem desde 2022, fazendo investimento no Programa de Cultura de Paz, através de Práticas Restaurativas, que visa o acolhimento e o encaminhamento de conflitos dentro das escolas. Além disso, também vem em parceria com o Programa Papo de Responsa, criando ações e estratégias para coibir o bullying no ambiente escolar”, acrescenta Joana.
A escola foi orientada pela BM a tomar precauções com segurança, principalmente do acesso à escola, reforçando o cuidado para que somente alunos entrem na instituição. O aluno de 16 anos seguirá afastado da escola.
O fato desencadeou preocupação da direção e órgãos de segurança pública devido à várias ameaças que vêm ocorrendo em escolas da região. Uma das mais recentes ocorreu agora em março em São Leopoldo, onde supostas ameaças de ataques no Instituto Estadual Professor Pedro Schneider, o Pedrinho, na Escola Estadual Visconde de São Leopoldo e na Escola Estadual Cristo Rei, também mobilizou a polícia.