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Notícias | Região OPERAÇÃO FALSUM INDICIUM

FRAUDE: Dois advogados são suspeitos de falsificar documentos para beneficiar clientes do sistema prisional

Na manhã desta terça-feira, foram cumpridos quatro mandados de busca e apreensão em Novo Hamburgo e Cruz Alta

Publicado em: 30.05.2023 às 08:45 Última atualização: 30.05.2023 às 08:46

Dois advogados são investigados no Rio Grande do Sul pela prática dos crimes de fraude de documento público e uso de documento falso. Na manhã desta terça-feira (30), a Polícia Civil realizou a Operação Falsum Indicium, que cumpriu quatro mandados de busca e apreensão em Novo Hamburgo e Cruz Alta, no Alto Jacuí.


Operação investiga advogados suspeitos de falsificar documentos para beneficiar clientes
Operação investiga advogados suspeitos de falsificar documentos para beneficiar clientes Foto: Polícia Civil

A ação, feita pela 2ª Delegacia de Polícia de Combate à Corrupção do Departamento Estadual de Investigações Criminais (Deic) é coordenada pelo delegado Augusto Zenon. Conforme o delegado, os dois advogados são apontados como centro de uma associação criminosa. Eles pretendiam realizar a permuta entre detentos do sistema prisional, sendo que um deles é integrante de uma facção sustentada pelo tráfico de drogas.

Durante a investigação, a Polícia apurou que os suspeitos falsificaram uma decisão judicial de magistrado responsável pela Central de Transferência de Presos da Comarca de Porto Alegre. Ele teria supostamente deferido a permuta entre detentos da Penitenciária Estadual de Porto Alegre e do Presídio Estadual de Cruz Alta.

Ainda conforme o delegado, o falso documento público foi encaminhado por e-mail ao juízo da Vara de Execuções Criminais de Cruz Alta, momento em que foi constatada a fraude pelo Poder Judiciário. A permuta entre os presos não foi efetivada.


Falso atestado médico

Um dos alvos da operação possui antecedente policial pela prática dos mesmos crimes.

O homem apresentou um atestado médico falso para instruir pedido de conversão de prisão provisória para prisão domiciliar por razões humanitárias durante a pandemia do coronavírus.

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