Leite inaugura obras em hospitais da região

O governador Eduardo Leite inaugurou ontem (1) duas importantes obras para a saúde na região. A primeira agenda, ainda pela manhã, foi cumprida em Sapucaia do Sul. No Hospital Municipal Getúlio Vargas (HMGV), Leite, acompanhado da secretária da saúde, Arita Bergmann, inaugurou o novo Centro Obstétrico da instituição.

A cerimônia contou, ainda, com as presenças do prefeito, Volmir Rodrigues, do diretor-geral da Fundação Hospitalar Getúlio Vargas (FHGV) Tércio Erany Tedesco Júnior e de autoridades municipais e estaduais. A obra, que teve início em novembro do ano passado, modernizou completamente o espaço e contou com repasse do programa Avançar na Saúde, do governo do Estado, no valor de R$ 667mil.

Além disso, foram investidos R$ 310 mil, em recursos próprios da FHGV e outros R$ 170 mil da prefeitura. O total investido nas melhorias foi de R$ 1.147.000.

Em sua fala, o prefeito Volmir Rodrigues destacou que o recurso investido na obra do Centro Obstétrico faz parte de um montante de R$13 milhões destinado à casa de saúde sapucaiense pelo governo do Estado e que será investido em uma série de melhorias, como a finalização da ampliação da UTI.

“As melhorias no Centro Obstétrico vão qualificar o atendimento para as nossas parturientes e para os nenês que vão nascer aqui. Nosso próximo objetivo é a construção de mais 92 leitos (semiprivativos), o que nos tornará o hospital com o maior número de leitos na Região Metropolitana, isso com o apoio do governo do Estado, um conjunto de mãos que está mudando a saúde do nosso município”, comenta Rodrigues.

“Hoje estamos aqui para festejar e agradecer ao governador. Os dias passarão, nós passaremos, mas as instituições permanecem e o seu legado e o nosso vão ficar marcados na história do Rio Grande e de Sapucaia, porque nós nos preocupamos com as pessoas, com o nosso cidadão, em querer o melhor para eles”, completou o prefeito se dirigindo a Leite.

De acordo com o diretor-geral da Fundação Hospitalar Getúlio Vargas (FHGV) Tércio Erany Tedesco Júnior, a obra era esperada na cidade há, pelo menos, cinco anos. “O povo de Sapucaia e da Região Metropolitana merece tudo isso”, frisa o diretor, destacando que a obra não prejudicou os atendimentos do setor no hospital, que seguiram ocorrendo normalmente.

Conforto

O governador também fez questão de ressaltar que a obra do Centro Obstétrico fez parte de uma série de melhorias que ainda deverão ocorrer no HMGV por meio de recursos do Avançar. “Este hospital está recebendo um conjunto de investimentos de R$13 milhões do governo do Estado e a gente está celebrando uma parte deste investimento num local onde sempre se olha com especial atenção e afeto, que é a maternidade. Aqui temos novas vidas sendo trazidas ao nosso mundo e novas vidas são o futuro. Se o futuro nos une, precisamos estar unidos para acolher e receber estas novas vidas na melhor condição, de segurança e conforto para as mães, de poderem estar num centro de maternidade que tem salas de preparo, parto e pós parto, garantindo que elas tenham oportunidade de terem os filhos sem o estresse de sair de uma sala para outra, podendo assim proporcionar este momento, que é somente de alegria, também com a segurança de que tudo ocorra bem”, afirma.

Leite também destacou a importância da obra para a equipe que trabalha no setor. “Essa estrutura faz a diferença também para os funcionários, que se sentem melhores para poder dar uma assistência melhor às pacientes, porque são os funcionários que fazem acontecer no dia a dia, com carinho, afeto e atenção, a chegada dessas novas vidas para Sapucaia e para o Rio Grande”, completa.

Estrutura

As novas estruturas do Centro Obstétrico somam 436 metros quadrados, incluindo três quartos de pré-parto, parto e pós-parto (PPPs), uma sala para parto cirúrgico, duas unidades de cuidados intermediários convencional e canguru, além de todas as demais áreas de apoio. As novas instalações foram concebidas seguindo orientações da Rede Cegonha, que é uma estratégia do Ministério da Saúde, que propõe a melhoria do atendimento às mulheres e às crianças. Isso inclui cuidados de pré-natal, garantia de todos os exames necessários e vinculação da gestante a uma maternidade de referência.

Partos mais humanizados

Por mês são realizados no HMGV cerca de 100 partos. A inauguração do novo Centro Obstétrico prevê nascimentos mais humanizados, oferecendo toda a assistência necessária às mulheres.

“A parturiente passa a ter todo o trabalho de parto num quarto privativo com seu familiar, de forma mais humanizada, atendendo as práticas não farmacológicas para o alívio da dor. Ela fica o tempo que quiser no chuveiro, utiliza bola, barras e escadinhas, que auxiliam no trabalho de parto, tornando tudo mais acolhedor”, conta a coordenadora da Linha de Cuidado Mamãe, Bebê e Criança do HMGV, Patrícia Bienert.

Segundo ela, como o hospital é caracterizado como porta aberta, além das gestantes de Sapucaia do Sul, acaba atendendo mulheres de vários municípios vizinhos.

Primeira reforma em 45 anos em Portão

À tarde, o governador cumpriu agenda no Hospital de Portão, onde foram inauguradas as obras da nova emergência, da nova recepção e de acessibilidade. As obras tiveram início em dezembro passado, num investimento de mais de R$ 2 milhões do governo do Estado e de R$350 mil da casa de saúde portonense.

De acordo com o presidente do Hospital de Portão, Guilherme Vieira, as melhorias ampliaram a capacidade de atendimento de emergência de uma para quatro salas de atendimento médico e de três para seis leitos de urgência. Foram realizadas, ainda, adequações sanitárias, que dobraram a quantidade de banheiros, ampliação da sala de espera e modernização do sistema de atendimento.

“Essa é a primeira reforma do hospital após 45 anos de sua fundação. Esse é um dos passos que estamos dando na busca para sanar as pendências sanitárias. Nosso objetivo é colocar a instituição em dia para então, buscar um aparelho de tomografia e, posteriormente, uma UTI. Temos um longo caminho ainda, mas o grupo de voluntários que administra o hospital tem muita fé e determinação”, pontua Vieira.