Preso suspeito de ser o mandante de ataque a tiros que deixou bebê ferido em São Leopoldo
Crime aconteceu em abril de 2022, no bairro Santos Dumont; suspeito, de 23 anos, estava foragido
Agentes da Delegacia de Polícia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DPHPP) de São Leopoldo prenderam quarta-feira (14) um homem de 23 anos suspeito de ser o mandante de um ataque a tiros que deixou quatro pessoas feridas, entre elas um bebê de um ano. O crime aconteceu no dia 21 de abril do ano passado, no bairro Santos Dumont.
Desde então, o homem preso ontem estava foragido. Outros dois homens, apontados como os executores das tentativas de homicídio já haviam sido presos.
Na data do crime, as vítimas estavam sentadas em frente a uma residência, na Rua Um, quando dois homens se aproximaram e começaram a realizar diversos disparos em direção a elas. De acordo com as investigações, um dos suspeitos portava dois revólveres, e apenas ele teria realizado os disparos, enquanto o segundo ficou distante, portando uma espingarda calibre .12, como se estivesse fazendo a segurança da ação criminosa.
Após os disparos, a dupla fugiu do local em um veículo branco. Conforme apurado pela Polícia, o alvo dos disparos seria um homem que não estaria no local. A motivação, também de acordo com as investigações, seria o fato de o mandante acreditar que um irmão dele teria morrido em um confronto com a Brigada Militar, em fevereiro de 2017, por causa deste alvo do ataque.
“Os executores atentaram de forma brutal contra a vida de diversas pessoas, dentre elas um bebê, restando quatro feridos com disparos de arma de fogo em área urbana de grande aglomeração”, destaca a titular da DPHPP leopoldense, a delegada Mariana Studart.
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“A Polícia Civil vai colocar toda a sua energia em cada morte que ocorrer a fim de elucidar o crime e prender todos os envolvidos, sobretudo, os mandantes tal como o caso em questão, devendo-se o mérito da ação ser creditado aos agentes da Delegacia de Homicídios de São Leopoldo, que persistiram ao longo de mais de um ano desde o homicídio ocorrido até que o foragido fosse capturado”, frisa o diretor do Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), o delegado Mario Souza.