Moradores que ficaram desabrigados após passagem do ciclone extratropical começam a voltar para casa em Taquara

Dez famílias que estavam abrigadas no ginásio da Escola Estadual de Ensino Médio Willibaldo Bernardo Samrsla (Ciep), em Taquara, retornaram para casa nesta segunda-feira (19). O local, que está sendo usado pela prefeitura desde a noite de sexta-feira (16) para receber as vítimas da enchente no bairro Empresa, ainda acolhe 30 famílias. Os moradores tiveram as residências alagadas em razão da cheia do Rio do Sinos causada pelo ciclone extratropical que atingiu o Rio Grande do Sul na semana passada.

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Do dia que foi aberto para acolhimento até o momento, o Ciep chegou a receber mais de 100 pessoas e também foi ponto de distribuição de doações para mais outras 250 desalojadas. O município registrou, no total, 161 desabrigados, que além do Ciep, foram alojados na ONG Vida Breve, no bairro Santa Maria, e no Albergue Municipal, no bairro Santa Teresinha. 

Mais de 6,7 mil moradores foram afetados pelo ciclone extratropical, segundo a Defesa Civil da cidade. Entre os estragos registrados estão danos nas pontes em Morro Pelado, em Pega Fogo e em Figueirão, além de uma interdição parcial que segue até o momento em uma estrada em Alto Tucanos, onde houve deslizamento de terra. O trecho da Rua Emílio Lúcio Esteves em frente ao Hospital Bom Jesus, onde caiu o muro, também está interditado até que a obra seja realizada. 

“Apesar de muitas famílias terem perdido seus bens materiais, é o momento de agradecermos por Taquara não ter tido vítimas fatais como em outros municípios. Aos que estão retornando para as suas casas, desejamos muita força neste recomeço”, diz a prefeita Sirlei Silveira.

Doações

Para ajudar as vítimas do ciclone, Taquara segue pedindo doações. De acordo com a administração municipal, neste momento, a necessidade maior é por produtos de limpeza e fraldas infantis tamanho G. 

Os donativos podem ser entregues na Ciep, que fica localizada na Rua Osvaldo Cruz, n° 225, no bairro Empresa. A comunidade também pode pedir à Defesa Civil que busque os mantimentos, entrando em contato pelo WhatsApp (51) 99303-8172.