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Passeio guiado em cemitério visita túmulos do pai da botânica, pioneiro do movimento ecológico e outras personalidades

Programação em São Leopoldo começa às 10 horas e será conduzida pelo historiador Márcio Linck

Publicado em: 22.06.2023 às 11:02 Última atualização: 22.06.2023 às 14:04

Há muito de História e de cultura por entre as lápides dos cemitérios. E é para divulgar toda a riqueza destes espaços que o Museu Histórico Visconde de São Leopoldo promove neste sábado (24) uma visita guiada pelo Cemitério Municipal Cristo Rei, localizado na Avenida Teodomiro Porto da Fonseca, 3.249, no Centro.

Programação começa às 10 horas e será conduzida pelo historiador Márcio Linck
Programação começa às 10 horas e será conduzida pelo historiador Márcio Linck Foto: Divulgação

A programação, com início às 10 horas, será conduzida pelo historiador Márcio Linck. A participação é limitada a 10 pessoas e mediante inscrição no valor de R$ 20, feita por meio do WhatsApp 99654-8193.

Conforme Linck, esta é a primeira vez que a programação será realizada com o público em geral, depois de uma experiência positiva feita com estudantes do IFSul no ano passado. “Os cemitérios são verdadeiros museus a céu aberto, fontes de informações históricas e genealógicas”, comenta o historiador.

Segundo ele, a visita tem cerca de 1h30 de duração. Nela, os participantes conhecerão um pouco mais sobre pessoas que tiveram papéis relevantes na sociedade leopoldense.

“Temos no nosso cemitério lápides de pessoas importantes do esporte, como Celso Morbach, que dá nome ao ginásio da cidade, Willy Seewald, atleta olímpico, e também de outras áreas como João Dutra, considerado o pai da botânica, Henrique Luiz Roessler, pioneiro do movimento ecológico brasileiro e Pedro Leopoldo Feldmann, pioneiro do cinema na cidade, entre outros”, pontua Linck.

De acordo com Linck, além de saber mais sobre a vida e história das personalidades sepultadas no local, os participantes aprenderão, também, sobre arte cemiterial.

“As estátuas, um ofício que não existe mais, fazem parte de uma cultura de se investir no jazigo como forma de valorizar o ente falecido. Há também a diferenciação do material usado nas lápides. Dependendo do tipo, sabemos a condição social daquela pessoa”, diz.

Linck destaca que a análise dos epitáfios, as frases colocadas sobre os túmulos, também terá lugar na programação. “Tem muitas histórias interessantes, como a de um suicida, em que a família escreveu uma mensagem pedindo para que outras pessoas não fizessem o mesmo que ele”, recorda.

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