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Notícias | Região LINDOLFO COLLOR

Mãe coloca bebê em balde para fugir da enchente e criança é levada pela água; veja o que aconteceu

Mãe da criança, Paola Fonhaimporg, de 29 anos, foi uma das pessoas afetadas pela passagem do ciclone extratropical

Publicado em: 23.06.2023 às 17:34 Última atualização: 23.06.2023 às 17:35

Lindolfo Collor também coleciona uma série de histórias de heróis anônimos, de pessoas que não pensaram em si na hora de salvar a vida de quem estava em perigo durante a passagem do ciclone extratropical. Este foi o caso do porteiro Leandro Severo, que quinta-feira (22) completou 40 anos. Ele retirou da correnteza o bebê Richard Lamb, de 1 ano, filho da sua vizinha, a dona de casa Paola Fonhaimporg, 29 anos.


Leandro Severo, 40, salvou a vida do bebê Richard, que era tirado de casa dentro de um balde que virou com a correnteza  | Jornal NH
Leandro Severo, 40, salvou a vida do bebê Richard, que era tirado de casa dentro de um balde que virou com a correnteza Foto: Paulo Pires/GES

Ela conta que acordaram às 5 horas com um telefona da sogra, avisando da enchente. A família começou a erguer os móveis para a parte dos fundos da casa, que é mais alta. Mas rapidamente a água tomou conta da moradia e Paola ficou água na altura do pescoço.

Como não conseguia mais segurar o filho no colo, forrou um balde com um cobertor e ali colocou o bebê. Mas quando abriu a porta para sair da residência, acompanhada pelos outros três filhos, a correnteza levou o balde com Richard dentro pela Avenida Capivara.

Em frente à casa de Severo, o balde virou. O porteiro, que estava ajudando um casal de vizinhos idosos, agiu rapidamente. “Foi Deus que me colocou ali para pegar o Richard. Eu sempre tive um carinho especial por esse menino e fiquei muito feliz de ter conseguido salvar ele”, disse Severo.


A mãe relata que foram segundos de desespero, pois não sabe nadar. Agora, a família finaliza a limpeza da moradia e lava as roupas que não foram levadas pela enchente. Também conta com a solidariedade de outras famílias para mobiliar a casa, já que sobrou apenas o sofá encharcado.

“Agora é voltar a reconstruir tudo de novo. Não tem mais o que fazer”, diz Paola.

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