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Após Centenário orientar gestantes a buscarem atendimento em Novo Hamburgo, FSNH diz que hospital opera no limite de lotação

Conforme a Fundação de Saúde Pública, a prioridade é atender pacientes hamburguenses e de cidades onde o Hospital Municipal de Novo Hamburgo é referência; entenda

Publicado em: 03.07.2023 às 15:52

Após a direção do Hospital Centenário, de São Leopoldo, informar que, desde o início da noite de domingo (2),  as novas gestantes que chegam à casa de saúde são orientadas a procurar dois hospitais da região, a Fundação de Saúde Pública de Novo Hamburgo (FSNH) ressalta que também encontra-se operando no limite de sua capacidade.


Hospital Municipal de Novo Hamburgo | Jornal NH
Hospital Municipal de Novo Hamburgo Foto: Divulgação

Conforme a instituição leopoldense, o encaminhamento dos atendimento para a FSNH e para a Fundação de Saúde de São Camilo, em Esteio, acontece por conta da superlotação do Centro Obstétrico da UTI Neonatal do Centenário. 


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No entanto, ao contrário do que informa o Hospital Centenário, a FSNH afirma que o Hospital Municipal de Novo Hamburgo (HMNH) não é referência para São Leopoldo. Apesar disso, o atendimento à quem procura a casa de saúde hamburguense não é negado, mas caso haja necessidade de escolher, a prioridade é para pacientes de Novo Hamburgo e de algumas das 20 cidades que têm a cidade como referência em saúde.

"A Fundação de Saúde Pública de Novo Hamburgo (FSNH) informa que está operando no seu limite de lotação da UTI Neonatal e de seu Centro Obstétrico. Sendo assim, está priorizando os atendimentos das pacientes que sejam de Novo Hamburgo e dos municípios dos quais o Hospital Municipal é referência", disse em nota enviada à reportagem.

As cidades para as quais o HMNH é referência são: Araricá, Cambará do Sul, Campo Bom, Dois Irmãos, Estância Velha, Igrejinha, Ivoti, Lindolfo Collor, Morro Reuter, Nova Hartz, Novo Hamburgo, Parobé, Presidente Lucena, Riozinho, Rolante, Santa Maria do Herval, São Francisco de Paula, São José do Hortêncio, Sapiranga, Taquara e Três Coroas.

Hospital Centenário

De acordo com o presidente da Fundação Hospital Centenário, Nestor Schwertner, o restringimento destes atendimentos é uma medida de urgência para garantir que os pacientes já internados sejam assistidos. A medida é provisória, afirma a direção.

"Com a superlotação da UTI neonatal, não temos condições de atender um recém-nascido que possa precisar dos cuidados de terapia intensiva. Por essa razão, a decisão da restrição temporária foi necessária e estamos como sempre, com muita transparência informando e orientando a população”, destacou Nestor.

*Com colaboração de Renata Strapazzon

Stefany Rocha

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