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Notícias | Região PROGRAMA TEACOLHE

Veja quais cidades da região terão centros de assistência a autistas

Centros de Atendimento em Saúde (CAS) vai oferecer suporte a pessoas com Transtorno do Espectro do Autismo (TEA)

Publicado em: 04.07.2023 às 03:00 Última atualização: 04.07.2023 às 17:04

Novo Hamburgo, Igrejinha e Feliz são três dos municípios que tiveram projetos aprovados para a instalação de Centros de Atendimento em Saúde (CAS) do Programa TEAcolhe, do governo estadual. A medida busca ampliar a oferta de atendimento a pessoas com Transtorno do Espectro do Autismo (TEA).

No caso de Igrejinha e Feliz, os projetos aprovados foram elaborados pela Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais (Apae), das cidades. Já em Novo Hamburgo, o projeto aprovado é de autoria do governo municipal.

Quebra-cabeça é um dos símbolos do autismo | Jornal NH
Quebra-cabeça é um dos símbolos do autismo Foto: Divulgação

Ao todo, foram contemplados 20 projetos de implementação do CAS em todo Estado. Os CAS/TEAcolhe são serviços regionais especializados, com acesso regulado via Sistema de Gerenciamento de Consultas (Gercon), para atendimento e avaliação de casos de autismo em todo o ciclo de vida.

Diretora da Apae Igrejinha, Silvia Juliana Bischoff, comemora a aprovação do projeto que, segundo ela, vai ao encontro do trabalho já desenvolvido pela instituição. "As Apaes sempre abraçaram o atendimento à pessoa com autismo. O objetivo dos CAS é ampliar a oferta de atendimento em saúde para as pessoas com autismo e suas famílias."

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Silvia foi a autora do projeto aprovado junto à Secretaria Estadual da Saúde (SES). Agora, ela espera as orientações vindas do governo estadual para "efetivação do contrato e o início da prestação do serviço."

Para o governo de Novo Hamburgo, a aprovação do projeto é um avanço no atendimento a pacientes autistas. "Muda muita coisa para este público, que passará a ter atendimento especializado e avaliação de casos de autismo em todo o ciclo de vida, aqui mesmo"

Já o CAS/TEAcolhe de Novo Hamburgo ficará localizado no bairro Rondônia, junto ao junto ao Centro Especializado em Reabilitação (CER IV).

Equipe multidisciplinar deve ter formação específica

Os demais profissionais que atuarão no CAS/TEAcolhe poderão ser terapeuta ocupacional, fonoaudiólogo, médico, fisioterapeuta, psicopedagogo, nutricionista, educador físico, musicoterapeuta, psicólogo, psicomotricista ou outra profissão considerada relevante, de acordo com o projeto técnico.

Todos deverão comprovar formação em TEA, com mestrado ou doutorado com dissertação ou tese que aborde o tema, especialização ou cursos de qualificação ou aperfeiçoamento em terapias na área.

"Queremos ampliar a oferta de atendimento a pessoas com TEA e a suas famílias, por meio de avaliação e de acompanhamento por equipe multidisciplinar", informa a coordenadora do TEAcolhe, Fernanda Mielke.

Acesso pela saúde básica

O acesso ao atendimento será por meio das Unidades Básicas de Saúde (UBSs), da atenção primária do município, que serão responsáveis pelo encaminhamento para equipes especializadas.

De acordo com a premissa da Secretaria Estadual de Saúde (SES) cada CAS deverá ter uma equipe técnica mínima de seis profissionais, sendo obrigatoriamente: um médico psiquiatra, psiquiatra infantil ou neurologista/neuropediatra, ou médico clínico/pediatra com formação em autismo.

Outros profissionais podem ser de áreas assemelhadas, já que as equipes são multidisciplinares. Porém, todos precisam ter formação específica em TEA. Cada CAS/TEAcolhe deverá atender, no mínimo, 150 usuários por mês e prestar, pelo menos, 1,2 mil atendimentos mensais.

Eduardo Amaral

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Eduardo Amaral

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