Bandinha típica alemã garante a animação da São Leopoldo Fest

Por onde passam, eles chamam atenção e vêm arrastando grupos embalados. Entoando especialmente canções tradicionais alemãs, os seis integrantes da bandinha típica Força Total são os responsáveis por animar a São Leopoldo Fest e convidar a população para passear pelos estandes da festa. E, de longe, já é possível ver que os músicos de jaqueta verde e chapéu alemão estão vindo, trazendo alegria.

A banda tem como líder o portonense, mas morador de São Leopoldo, José Arildo Nunes, 80 anos, que toca saxofone no grupo. "Eu toco desde 1969, mas naquela época estava com outra banda. Agora, tenho a Força Total", contou, salientando que a banda atual tem 28 anos de fundação.

Arildo destaca que se apresenta na São Leopoldo Fest desde o início do evento, que tinha um formato diferente. "Naquele tempo, a festa começava na Praça do Imigrante, passava pela Rua Grande e outros pontos e voltava para a Praça do Imigrante", diz.

Além de Arildo, a bandinha é formada por músicos de diversas cidades da região: de Ivoti, vem o trombonista Paulo Braun, 56 anos, e o trompetista Ari Wotthier, 68; o surdista Jociano Machado, 42, e o percussionista Fred Simão, 41, são de São Leopoldo; e na gaita está Anderson André, 39, de Novo Hamburgo. Todos eles trabalham com música, em bandas ou carreira solo.

Tradicional

Na festa, eles começam a tocar assim que abrem os portões, às 10h, e vão até as 17h. "A bandinha é tradicional. Se não tem uma banda para tocar assim, não é festa alemã", conta Arildo, destacando que se apresentam em diversas outras cidades da região e Estado, mas que é um sentimento especial tocar no município. "É a festa da imigração, né? Foi por isso que eu fiz a bandinha."

"É muito bom poder tocar num ambiente que promove a cultura e o pessoal se integra", completou Fred, ressaltando a participação da banda na São Leopoldo Fest.

Feira para todos os gostos

Chaveiros, bonecas, enfeites para casa, roupas para pet, brinquedos em madeira, entre tantos outros. Desde os gostos mais simples aos mais requintados, é possível encontrar uma infinidade de itens que agradam a diversos públicos e preços na feira de artesanato da festa montada no Largo Rui Porto. Com expositores de toda região, o evento se torna uma oportunidade de vendas e de apresentar o trabalho para prospectar mais negócios.

É isso mesmo o que pensam as mulheres que formam a Artes Philomena. Regina Loeser, Renate Kiekow, Doracy Kiekow, Laura Pavoski e Caroline Peixoto produzem artesanatos para mesa posta, como jogos americanos e prendedores de guardanapo. Na feira, elas oferecem peças diferentes e de diversas estampas e cores, e ajudam o cliente a montar a composição que mais desejarem. Mas, a pedido de visitantes da feira, começaram a fazer também presilhas de cabelo e tiaras alemãs. E todas as partes dos tecidos que usam são aproveitadas.

“Tudo é sustentabilidade. A ponta do tecido que não usamos, aproveitamos para outras produções, como as rosas. Nada vai fora. Nada é descartado”, conta Regina. A ideia de começar com o artesanato veio quando Doracy precisou ficar hospitalizada. Como não havia mais dinheiro para o tratamento dela, elas se uniram, estudaram e começaram a fazer as peças.

O objetivo inicial se tornou renda principal, que é norteada em oferecer mais do que peças, mas expressões de amor para quando sentar à mesa. “O conceito da mesa posta não se resume à disposição dos itens. Para nós, é uma demonstração de carinho, afeto e gentileza”, disse Laura.

Opções de presentes em vários modelos e preços

Carinho é o que procura fazer também a artesã leopoldense, Jaqueline Haeser. Há 18 anos, ela tornou o hobby de produzir peças em tecido e feltro a sua atividade, depois de mudar de profissão para fugir do estresse do antigo trabalho. “Hoje, a minha renda pessoal vem do artesanato. Faço muitas feiras. Fiz 15 anos direto a São Leopoldo Fest, parei em 2017 e este ano estou retornando. Quis fazer na minha cidade”, comentou.

Para o evento, ela levou diversos modelos de chaveiros, marcadores de página, enfeites de porta, entre tantos outros. “O que mais sai são os chaveiros e marcadores, porque as pessoas gostam de levar para presentear como lembrancinha”, disse, citando que produtos levados à festa vão de R$ 5 a R$ 69.

Programação desta quinta-feira

10h – Abertura dos portões

10h- Ao vivo, programa NH10, da Rádio ABC 103.3 FM, no estúdio/estande do Grupo Sinos, Jornal VS, Like e 103.3 FM.

12h30 – Dudy Eduarda – Vila Germânica

12h30 – Diego Machado – Vila Capilé

13h às 14h -Ao vivo, programa Like 103, da Rádio ABC 103.3 FM, no estúdio/ estande do Grupo Sinos, Jornal VS, Like e 103.3 FM.

17h às 19h - Ao vivo, programa Go Back, da Rádio ABC 103.3 FM, no estúdio/ estande do Grupo Sinos, Jornal VS, Like e 103.3 FM.

17h – Grupo Maranata – Palco principal

18h – João Maurício Silveira – Vila Germânica

18h – Brunno – Vila Capilé

19h – Elton Quadros & Banda – Palco principal

19h30 – Swing Samba Trio – Vila Germânica

20h – Fofa Nobre – Palco principal

21h – Mano Lima – Palco principal

22h –Os Serranos – Palco principal