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AUXÍLIO-ENCHENTE: Famílias afetadas pelo ciclone em junho devem ser pagas nos próximos dias

Pelo programa estadual, recebem cerca de 50 famílias que tiveram problemas de documentação. Já em Novo Hamburgo, 94 beneficiários do programa municipal também aguardam pagamento; entenda

Publicado em: 08.09.2023 às 18:02

Famílias afetadas pelas chuvas do ciclone extratropical de junho devem ficar atentas ao pagamento de auxílio financeiro. Nesta sexta-feira (8), a Secretaria Estadual de Assistência Social informou que 50 pessoas que estavam com problemas de documentação vão receber o auxílio nos próximos dias pelo programa "Volta por Cima".


Enchente no bairro Canudos, em Novo Hamburgo, após passagem de ciclone em junho | Jornal NH
Enchente no bairro Canudos, em Novo Hamburgo, após passagem de ciclone em junho Foto: Vandré Brancão/GES-Especial


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Novo Hamburgo, que tem o auxílio de R$ 1 mil do "Programa Municipal Juntos, Sempre!" para casas atingidas pelo histórico ciclone de junho, até o final da próxima semana deverá pagar R$ 94 mil por meio de cheque nominal para 94 pessoas que não possuem Pix. Nem o governo do Estado e a Prefeitura passaram as datas exatas do pagamento.  

A Prefeitura informa que já distribuiu R$ 2.840.000,00 a 2.840 pessoas responsáveis pelas residências atingidas. A distribuição do recurso foi via Pix a quem tinha como chave o CPF, que é a chave mais segura em relação à titularidade. Com as 94 pessoas sem PIX serão 2.934 residências contempladas.

Segundo a pasta estadual, todos os cadastros foram realizados pelo municípios e a maior parte dos que tiveram problemas e não receberam é pela falta de atualização no CadÚnico. A SAS esclarece ainda que só foram beneficiados os classificados em pobreza e extrema pobreza, com 218 reais per capita e entre 89 e 178 reais per capita, respectivamente.

Sem auxílio

A moradora do bairro Empresa, em Taquara, Vanir Moreira Groeff, 54 anos, e que foi atingida pelo ciclone extratropical de junho, relata não ter sido beneficiada com o auxílio anunciado de R$ 2,5 mil pelo governo estadual para comprar móveis. De acordo com ela, que teve a casa atingida pela água, moradores de outras localidades da cidade e que não foram atingidas pelo ciclone receberam o benefício, enquanto ela e outros moradores da Rua Buenos Aires não foram contemplados. A dona de casa questiona os motivos de não ter recebido e acredita que houve um erro no cadastramento da prefeitura.

O secretário de Desenvolvimento Social, Trabalho e Cidadania de Taquara, Maurício Souza Rosa, explica que, quanto ao auxílio às vítimas das enchentes, é o governo do Estado o responsável por definir os auxílios e quais pessoas podem ser beneficiadas.

As pessoas que receberam o auxílio precisavam estar cadastradas no "Devolve ICMS", do governo gaúcho, além de ter tido sua casa alagada. "Quem tinha renda, ou não tinha o cadastro do Devolve ICMS, não possuía os critérios para receber o recurso. Foi o caso da senhora Vanir. Ou seja, quando ocorreu o ciclone, a renda per capita da família dela era superior ao ponto de corte estabelecido pelo Governo do Estado", explica prefeitura.

Em caso de dúvidas sobre o auxílio, a população pode contatar com o Cras a partir de segunda-feira, e tirar suas dúvidas. O telefone é (51) 3541-9242.

Segundo a prefeitura taquarense, 485 famílias foram atingidas nas enchentes de junho e o Desenvolvimento Social do Município atendeu a todas as pessoas afetadas, inclusive a dona Vanir. Foram entregues colchões, cobertores, móveis, cestas básicas, kits de higiene e limpeza.

Susi Mello

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