Bloqueios são reinstalados nos acessos ao desvio do pedágio da RS-240 em Portão
Ação ocorre após decisão judicial permitir recolocação da sinalização para "disciplinar o trânsito"; entenda
O impasse sobre os desvios do pedágio de Portão, na RS-240, ganhou novo capítulo nesta quinta-feira (21). Ainda pela manhã, a concessionária Caminhos da Serra Gaúcha (CSG), responsável pelo trecho, deu início à reinstalação dos bloqueios nas ruas que dão acesso ao desvio da praça de cobrança. Placas, cones e malas de concreto estão sendo utilizados para barrar o trânsito no local.
Ao todo, pelo menos quatro pontos devem ser interditados. Além disso, estão sendo colocados bloqueios no meio da pista da RS-240. A ação ocorre após decisão judicial recente, recebida no início da semana pela Prefeitura de Portão, que proíbe os acessos ao desvio do pedágio instalado na cidade.
A medida foi classificada pelo prefeito Delmar Hoff, o Kiko, como "absurda". Em vídeo publicado na página da prefeitura no Facebook no início da semana, Kiko antecipou que o município iria recorrer da decisão e que contataria um engenheiro de trânsito para garantir embasamento técnico. No vídeo, o prefeito acrescenta que a Justiça proíbe o desvio do pedágio pelas ruas Dos Gaúchos, Getúlio Vargas, Antônio Collor e José Luiz Caetano Sousa.
Pela indicação do mapa que aparece no vídeo, somente a Rua São Leopoldo não seria bloqueada. Até o início da tarde desta quinta-feira, conforme a procuradora-geral de Portão, Tatiana Sampaio, a cidade ainda não havia entrado com o recurso. Também o engenheiro de trânsito ainda não havia sido contratado.
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A decisão mais recente, conforme a CSG, permite a recolocação da sinalização para "disciplinar o trânsito na RS-240, uma vez que se trata de medida atinente à segurança dos usuários".
"Me sinto lesada"
Moradora do bairro Rincão do Cascalho, a dona de casa Rosana de Moura, 48 anos, se disse surpresa com a decisão. Segundo ela, a partir de agora, para ir ao mercado, por exemplo, terá de desembolsar R$11,90 toda vez em que passar pelo pedágio. "Me sinto lesada, ainda mais pelo fato de nós, moradores, não termos isenção no pedágio. É uma medida abusiva e que visa somente a arrecadação", opina.